Navegando por Autor "Aquino, Talita Rocha de"
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- ItemApoio de universidades para monitoramento remoto de pacientes com suspeita ou confirmação de COVID-19 leve e moderada na APS realizado por estudantes de medicina e ESFs.(2020-06-06) Aquino, Talita Rocha de; Santana, Victor Rocha; Travassos, Ana Gabriela ÁlvaresA pandemia do novo coronavírus tem sido um desafio para o Sistema Único de Saúde(SUS) onde a Atenção Primária à Saúde vem fazendo mudanças importantes de processo de trabalho para contemplar as necessidades de garantir acesso com biossegurança adequada para equipes e usuários. Dentre as demandas no protocolo do Ministério da Saúde está o monitoramento de 2 48/24h, preferencialmente por telefone, para casos suspeitos de COVID-19 que foram encaminhados para isolamento domiciliar junto com seus familiares durante 14 dias. Entendendo as equipes de saúde da família como um recurso potente para vigilância em saúde de casos suspeitos ou confirmados, pretendemos colaborar com o achatamento da curva de incidência do novo coronavírus auxiliando, a partir de professores do curso de medicina e estudantes dos dois últimos anos do curso (internos), na coordenação do cuidado dos indivíduos acometidos, além de contribuir com um uso racional da rede instalada diante da perspectiva de colapso no sistema de saúde.
- ItemDireitos sexuais e reprodutivos e o planejamento reprodutivo na atenção primária a saúde: uma proposta para facilitar o acesso ao DIU de cobre(Universidade do Estado da Bahia, 2021) Aquino, Talita Rocha de; Travassos, Ana Gabriela Alvares; Maia, Helena Maria Silveira Fraga; Brito, Milena BastosA baixa utilização de métodos contraceptivos de longa duração a exemplo do DIU de cobre ainda é uma realidade no Brasil e no mundo. A despeito dos seus inúmeros benefícios, sua maior taxa de eficácia contraceptiva e sua disponibilização gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), as mulheres continuam sem acesso a esse método de forma facilitada. A literatura, em contrapartida, aponta algumas barreiras organizacionais, individuais e sociais que ajudam a compreender essa realidade. Este estudo teve como objetivo contribuir para facilitar o acesso das mulheres usuárias do SUS ao uso do DIU de cobre através da construção de ações para qualificação e capacitação de profissionais da atenção primária a saúde (APS) na temática dos direitos sexuais e reprodutivos, planejamento reprodutivo e inserção do DIU de cobre na APS. Trata-se de uma pesquisa exploratória por meio de uma revisão sistemática da literatura que teve como pergunta “Qual o impacto das estratégias de capacitação para aconselhamento e inserção do DIU pelos profissionais da APS?”. A construção de um ensaio reflexivo trouxe a compreensão sobre os impactos que um cuidado centrado no modelo biomédico pode trazer para a diversidade dos corpos femininos e a possibilidade de elaborar algumas considerações e perspectivas para a superação desse cuidado. Por se tratar de um mestrado profissional, dois produtos técnico científicos foram gerados ao fim da pesquisa: A elaboração de um Curso de atualização em Planejamento Reprodutivo e técnicas de inserção do DIU de cobre na APS e um capítulo sobre direitos sexuais e reprodutivos e vulnerabilidades no material didático produzido para o curso de formação para advogadas, psicólogas e assistentes sociais da ONG Tamo Juntas que atende mulheres vítimas de violência no Brasil. Os estudos encontrados revelaram que estratégias diversificadas para capacitar o profissional da saúde na inserção de LARC apresentam impactos relevantes para uma mudança no cenário da oferta, escolha, inserção e adesão do método. Nota-se que a ampliação no seu uso perpassa por múltiplas intervenções, que visam desde o planejamento econômico e estrutural de sua oferta até o treinamento em aconselhamento contraceptivo e instrução teórico-prática das técnicas de inserção, e estratégias de sensibilização dos profissionais. Outrossim, foi possível identificar uma mudança no olhar para o processo de saúde-doença das mulheres a partir de uma prática mais coletiva, política e compreensiva. Além de reconhecer o racismo, o machismo e as desigualdades socioeconômicas como fatores importantes para uma prática em saúde mais integral. O estudo aponta como o SUS assim como a APS são áreas de atuação estratégica para a garantia e efetivação dos direitos sexuais e reprodutivos e como a necessidade de se pensar ações e políticas que contemplem essa temática é urgente.