Navegando por Autor "Alves, Lynn"
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- ItemGamebook Guardiões da Floresta: Um Ambiente Interativo para Estimular as Funções Executivas(2018-09-19) Tourinho, Amanda; Alves, Lynn; Bonfim, Camila Barreto; Carvalho, Chrissle Ferreira de; Silva, Obdália Santana FerrazAs funções executivas (FE) nos permitem executar corretamente diversos comportamentos, pois englobam uma série de processos cognitivos que nos auxiliam a realizar atividades, das mais banais às mais complexas. Por conta do seu processo de maturação prolongada, a interação com o meio influencia diretamente as redes neurais atribuídas às FE moldando-as. Portanto, estas janelas no desenvolvimento podem proporcionar importantes oportunidades para a estimulação das FE visando uma arquitetura neuronal mais propícia para o estabelecimento destas funções. Distintas condições podem levar a um desenvolvimento deficitário das FE. Considerando a janela de desenvolvimento presente na maturação das FE e possíveis efeitos colaterais advindos do uso dos psicoestimulantes surge um campo fértil para novas possibilidades e alternativas de tratamento. Nessa perspectiva, a estimulação cognitiva a partir da mediação dos games surge como um importante espaço de intervenção e de promoção do desenvolvimento das funções executivas. A presente pesquisa teve como objetivo investigar o potencial do Gamebook Guardiões da Floresta (GB) para a estimulação das funções executivas (memória operacional, controle inibitório e flexibilidade cognitiva) em crianças com déficit de funções executivas. A pesquisa apresentou uma abordagem qualitativa e foi dividida em três momentos: i) 1º ciclo de avaliação das FE (AV1), ii) estimulação com o GB e iii) 2º ciclo de avaliação das FE (AV2). Os processos de avaliação foram realizados mediante o uso de testes e atividades como WISC IV, FDT e Cubos de Corsi, para avaliar o desempenho das FE dos participantes. Para a etapa de estimulação, foi utilizado o Gamebook Guardiões da Floresta, mídia que reúne elementos de game e de appbook, desenvolvida especialmente para estimular as FE. Após a estimulação as crianças foram retestadas com os mesmos instrumentos para posterior comparação. Já os dados da interação com o GB foram analisados à luz da Teoria do Flow. Participaram da pesquisa 03 crianças de 07 a 10 anos, as quais foram avaliadas, estimuladas e reavaliadas no intervalo de 06 meses. Através dessa pesquisa pode-se comprovar que todos os participantes apresentaram melhoras com relação às suas pontuações gerais após a intervenção com o GB. Por outro lado, quando se analisam as pontuações em AV2 por teste de maneira separada, Juliana apresentou menor pontuação nos instrumentos que avaliavam controle inibitório e flexibilidade cognitiva. Pode ser que a estimulação com o GB não tenha apresentado nenhuma eficácia com Juliana ao estimular esses processos. Todos os sujeitos apresentaram melhora no rendimento de memória operacional após a intervenção. Quanto aos dados da interação com o GB, foram identificadas algumas propriedades de gamificação no GB as quais contribuem para atingir o estado de Flow, importante para a manter o sujeito motivado durante o jogo influenciando no resultado da reabilitação neuropsicológica.
- ItemMoodle Estratégias Pedagógicas e Estudos de Caso(2009) Alves, Lynn; Barros, Daniela; Okada, AlexandraA publicação deste livro se constitui em um marco para o cenário acadêmico, na medida em que estamos disponibilizando os resultados de investigações realizadas por pesquisadores vinculados a instituições brasileiras, espanholas, inglesas, portuguesas e australianas que cotidianamente constroem diferentes sentidos para o Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle.
- ItemO saber e a criança-sujeito em anéis e letras borromeicas(2014) Menezes, Eliana de Jesus; Ornellas, Maria de Lourdes Soares; Alves, Lynn; Ornellas, Larissa; Voltolini, RinaldoA presente pesquisa nomeada: “O saber e a criança-sujeito em anéis e letras borromeicas” tem como objetivo analisar o (des)investimento da criança-sujeito estruturada na amarração dos anéis do Real, do Simbólico e do Imaginário no conhecimento escolar. Este estudo parte da escuta de um dos dilemas da escola: o não investimento da criança-sujeito no tocante ao conhecimento que ela transmite na contemporaneidade. Ao fazer essa escuta, algumas questões emergem neste estudo: Que lugar o conhecimento ocupa frente ao (des)investimento da criança-sujeito? Como a criança-sujeito nomeia o saber? Vale pontuar que os objetivos foram, em grande parte, alcançados, a partir dos aportes teóricos que sustentaram essa pesquisa, a saber: Ariés(1981), Cambi (1999), Duffor (2005), Freud (1905, 1908, 1910, 1911, 1914, 1915, 1920), Kupfer (2001,2007), Lacan (1932, 1949, 1953,1955, 1964, 1972, 1974), Ornellas (2007, 2008, 2010), Paín ( 1996,1999), Voltolini (2011,2012) e outros. A rota metodológica foi de cunho qualitativo com viés de estudo de caso por se tratar de uma pesquisa que abarca a dimensão subjetiva do sujeito. Os procedimentos de coleta de dados utilizados foram: observação direta, entrevista em profundidade e leitura de imagens. Os sujeitos foram duas crianças do 5º ano do ensino fundamental I e seus responsáveis assinaram o Termo de Consentimento Livre. O lócus da pesquisa foi uma escola da rede estadual de ensino no Estado de Sergipe. Para analisar e interpretar os dados, foram construídas categorias analíticas dos referidos instrumentos. A análise dos dados se deu a partir da Análise do Discurso de vertente francesa, por possibilitar a escuta dos ditos, não-ditos, silêncios e pausas dos sujeitos na pesquisa. (In)conclui-se que o desinvestimento da criançasujeito no conhecimento na sala de aula é presentificado, pois este na contemporaneidade ocupa um lugar esvaziado por possuir um valor instrumental, de troca e a escola, por sua vez, ao privilegiá-lo contribui, em certa medida, para esse desinvestimento e um possível apagamento da criança-sujeito tomada como objeto para atender as demandas do sistema capitalista que busca evanescer o sujeito na cena contemporânea. Com isso, a questão do (des)investimento no conhecimento que a escola transmite não é somente pedagógica, pois a criança-sujeito não deixa de ser inscrita com a marca do desejo, uma vez que, o conhecimento também faz uma travessia pelo saber inconsciente. Assim, as categorias que desvelaram o (des)investimento da criança-sujeito no conhecimento foram: Fort-da, Ambivalência e o Brincar, significantes que traduzem a criança-sujeito investida e/ou desinvestida no conhecimento por ser desejante, ou seja, marcada por uma falta que constitui o sujeito.