Pós-Graduação
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Navegando Pós-Graduação por Orientador "Paz, Cristiane Domingos da"
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- ItemAvaliação dos tratamentos com húmus de minhocas e efluentes de vermicompostagem na produção e qualidade do tomate cereja(UNEB, 2023-10-23) Santos, Erivaldo Erbo Alves dos; Paz, Cristiane Domingos da; Cocozza, Fábio Del Monte; Bomfim, Felipe Rodrigues; Santos, Francisco Gauberto Barros dos; Duarte, Antônia ElianeO crescente estímulo ao consumo de produtos orgânicos tem desencadeado o desenvolvimento de técnicas que proporcionam maior produtividade, como a vermicompostagem com a produção de húmus e efluentes por meio de kits Minhobuckets. Paralelamente, a procura de frutos de tomate menores, adocicados e livres de agrotóxicos tem aumentado. O objetivo do trabalho foi avaliar a resposta do tomate tipo cereja (Solanum pimpinellifolium) cultivar Wanda ao uso de adubação (húmus de minhoca) e fertirrigação com efluentes da vermicompostagem (chorume) produzidos em kits Minhobuckets. Para a produção de húmus e efluentes da vermicompostagem (chorume), esterco bovino e capim-colonião foram compostados na proporção de 3 para 1. Após a semiestabilização, os materiais utilizados na compostagem foram acondicionados em 40 kits Minhobuckets (6dm³/kit), totalizando 240 dm³ de semicomposto e adicionados 400 gramas de minhocas da espécie Estenia andrei (vermelha da Califórnia), totalizando 16 kg. Os materiais coletados nos kits Minhobuckets (húmus e chorume) foram submetidos a análise de laboratório para a determinação de parâmetros físicos, químicos e os níveis de matéria orgânica: solo e do húmus (separados e misturados); água e chorume (separados e misturados). O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso em esquema fatorial duplo com dois níveis de adubação (25% e 50% de húmus) e quatro níveis de fertirrigação (Condutividades elétricas – CE de 450µS, 900 µS, 1350 µS e 1800 µS). Para a obtenção das mudas foram semeadas sementes de tomate cereja em bandejas com capacidade para 200 células e transplantadas após 30 dias, onde foram colocadas em vasos com capacidade para 8 litros e tratos culturais foram realizados de acordo com as regras agronômicas e a legislação de orgânicos. Foram avaliados: (a) análise da primeira inflorescência; (b) análise produtiva; (c) análise da qualidade dos frutos: colorimetria dos frutos; sólidos solúveis totais – SST (ºBrix); dureza dos frutos para transporte (DFT) e dureza dos frutos para consumo (DFC); Acidez Total Titulável, pH, Sólidos Solúveis Totais e suas relações. Os dados foram submetidos à normalidade pelo teste de Shapiro-Wilk e homogeneidade pelos testes de Levene’s, de Bartlet’s, de Brow-forsythe e Fligner. Para análise dos pressupostos de variância, regressão e teste de médias (Tukey HSD) foram utilizados os pacotes programa estatístico R (ver 4.2.2) no RStudio (ver 2023.06.0+421), Sisvar, Prism e excel. Os resultados obtidos na análise da primeira inflorescência indicaram que a produção adquirida foi determinada pela quantidade de folhas destacadas até o início da floração, sugerindo que esse quantitativo contribuiu para uma adequada produção em todos os níveis de adubação. Na análise da produção os resultados mostraram que os tratamentos a base de húmus de minhocas com 50%, independentemente da fertirrigação obtiveram resultados elevados para todas as variáveis estudas nessa análise e na de qualidade dos frutos. Este resultado pioneiro e promissor que os substratos com 50% de húmus potencializaram os efluentes de vermicompostagem.
- ItemBananeira ‘Maçã’ (Musa spp.) sob cultivo orgânico e diferentes densidades de plantio no bioma Caatinga(UNEB, 2024-07-22) Barbosa, Nathália Maria Laranjeira; Paz, Cristiane Domingos da; Cocozza, Fábio Del Monte; Bomfim, Felipe Rodrigues; Leandro , Leonardo Milanez de Lima; Campos, Marlucy Albuquerque da SilvaO cultivo da bananeira é considerado de fácil manejo para o produtor, e seu fruto, a banana, está presente nos lares de todas as classes sociais no Brasil. Objetivou-se com este estudo avaliar os caracteres vegetativos e de rendimento da bananeira 'Maçã' orgânica em diferentes estandes, por dois ciclos de produção, bem como os atributos químicos e bioanálise do solo, além dos custos de produção dos tratamentos. O experimento foi instalado em propriedade certificada orgânica, em Petrolina-PE, em delineamento experimental de blocos casualizados, com cinco densidades populacionais (1.666; 2.000; 2.500; 4.000 e 5.000 plantas/ha), cinco repetições e parcelas constituídas por quatro linhas. Avaliou-se três plantas em cada uma das duas linhas centrais, sendo os dados submetidos às análises de verificação da normalidade e posteriormente, a de regressão utilizando o programa estatístico R 4.0. A bananeira ‘Maçã’ revelou-se uma alternativa de cultivo para o agricultor implementar a transição agroecológica, sendo que à medida que elevou-se o número de plantas por hectare, houve aumento na duração dos ciclos e, em todos os tratamentos, os frutos foram classificados na categoria extra, de qualidade superior. As práticas culturais e o manejo desta fruteira contribuíram para o aporte de matéria orgânica e melhoria da qualidade biológica do solo. Dois modelos de transição agroecológica se destacaram, 2.500 plantas por hectare, recomendada para cultivos por mais de dois ciclos e 4.000 plantas por hectares, que deve ser explorado por apenas duas safras. A análise econômica mostrou a rentabilidade do empreendimento, assim como a possibilidade de planejar a implementação do modelo adequado.