Navegando por Autor "Souza, Hanilton Ribeiro de"
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- ItemAqui passa um rio? memórias dos moradores do bairro Santa Madalena sobre o rio Sururu –Santo Antônio de Jesus/BA.(Universidade do Estado da Bahia, 2021) Santos, Lorena Sena dos; Souza, Hanilton Ribeiro de; Souza, Patrícia Pires Queiroz; Pires, Claudia Moreira de sousaO respectivo trabalho consiste na análise sobre a importância que o Rio Sururu tinha/tem na vida dos moradores do bairro Santa Madalena, em Santo Antônio de Jesus/BA, que, na atualidade, passa por um processo de poluição e assoreamento. O objetivo central deste trabalho é analisar, através das narrativas dos moradores do referido bairro, as memórias, percepções e relações mantidas com o Rio Sururu ao longo dos anos. No mais, ressalta-se que o problema visa discutir como os moradores do bairro Santa Madalena, se inter-relacionam com o Rio Sururu para a construção do sentimento de identidade e a noção de lugar? Metodologicamente, o trabalho tem cunho qualitativo, fundamentado na Geografia Humanística e na abordagem (auto)biográfica. Como procedimentos metodológicos, utilizou-se das narrativas (auto)biográficas, possibilitando a compreensão de como se deu essa importância ao Rio Sururu e como as famílias do Bairro Santa Madalena construíram suas vidas – e sua identidade -, às “margens” dessa riqueza natural. Por fim, ao se analisar a relação dos moradores do bairro Santa Madalena com o Rio Sururu, nota-se certo sentimento de perda por parte dos mesmos, pois, atualmente, o Rio Sururu tem as suas águas muitas vezes confundidas com o córrego de esgoto.
- ItemA Cidade que não Habita em mim! Diversas Ruralidades, Múltiplas Territorialidades e Narrativas de Alunos da Roça sobre a Cidade(2018-12-17) Souza, Hanilton Ribeiro deEsta pesquisa, articulando conhecimentos das áreas de Educação, Geografia, Sociologia e Filosofia, objetivou compreender leituras dos alunos da roça sobre a cidade de Castro Alves, sede do município localizado no Território de Identidade do Recôncavo da Bahia/Brasil. O lócus da pesquisa foi o Colégio Estadual do Campo Polivalente de Castro Alves, lugar de convergência dos alunos rurais para realizar o Ensino Médio. A investigação ao valorizar e apreender as diferentes leituras que estes estudantes fazem de si, da roça, da cidade e do mundo, revela a Geografia ausente/invisibilizada nas salas de aula, mas constitutiva da vida e do cotidiano de cada um desses sujeitos, que vivenciam diversas ruralidades e múltiplas territorialidades. O estudo vincula-se ao projeto de pesquisa e inovação educacional Multisseriação e trabalho docente: diferenças, cotidiano escolar e ritos de passagem (GRAFHO/UNEB), validou a relevância da cartografia pessoal: mapas interiores preenchidos com as referências, signos, relações, experiências, histórias e percursos construídos pelo sujeito ao longo de sua trajetória no/com o espaço vivido e/ou experienciado. Do ponto de vista epistêmico-metodológico, a investigação configura-se como uma pesquisa qualitativa, através da adoção de princípios da abordagem (auto)biográfica, com ênfase nas narrativas de nove alunos da roça construídas através de três dispositivos de pesquisa: fotografias da cidade, grupos de discussão e entrevistas narrativas individuais. A partir dos temas, trajetórias e experiências que emergiram das narrativas orais, escritas e imagéticas dos nove colaboradores, foi possível realizar uma análise interpretativa-compreensiva das outras leituras que os alunos, marcados pelos ritos de passagem, constroem sobre a roça e a cidade: as espacialidades e territorialidades produzidas no contexto rural e urbano; as inter-relações entre habitar e ser habitado pelo lugar; as referências, marcas e itinerários criados para circular e se orientar nos espaços estranhos; a produção do não lugar na contemporaneidade, além da relevância da formação para a leitura geográfica da cidade. A pesquisa conclui que é importante uma atenção maior e escuta especial em relação ao que vivem e dizem os alunos da roça sobre experiências com os ritos de passagem rural/urbano, pois, conhecendo e respeitando as distintas formas de se ler a cidade, é possível a construção, na sala de aula e no cotidiano, de novas aprendizagens, reflexões, complexidades e, principalmente, outras Geografias. Palavras-chave: Alunos da roça, Cidade, Narrativas (auto)biográficas, Ruralidades, Territorialidades.
- ItemDiversas linguagens e outras geografias: práticas pedagógicas na Escola Municipal Luís Eduardo Magalhães – SAJ/BA.(Universidade do Estado da Bahia, 2021-06-30) Jesus, Luciano dos Santos de; Souza, Hanilton Ribeiro de; Santos, Moacyr Velame Branco dos; Pinheiro, Josemare Pereira dos SantosEsta pesquisa propõe discussões a respeito das diferentes linguagens no ensino de Geografia nos anos finais do Ensino Fundamental, em uma escola pública. Ela tem como objetivo principal analisar o uso das diferentes linguagens nas aulas de Geografia da Escola Municipal Luís Eduardo Maron Magalhães (ELEMM) – SAJ/BA, e suas implicações na produção do saber geográfico e na leitura de mundo pelos alunos. Destaca-se que o uso de “métodos tradicionais”, na maioria das vezes, mostra-se ineficaz na sala de aula, uma vez que pode dificultar a interação entre o aluno e professor, resultando em aulas chatas e cansativas, tanto para os discentes quanto para os docentes. Assim, diante disso surge o nosso questionamento: Quais as linguagens trabalhadas nas aulas de Geografia pelos professores, na ELEMM/SAJ/BA, podem despertar novas leituras de mundo? É perceptível que existem buscas por meios que potencializem o ensino e a aprendizagem, de forma que a Geografia seja concebida e entendia pelos discentes com a reflexão de sua real importância. Por meio desta pesquisa, espera-se contribuir para a compreensão de alguns problemas enfrentados em sala de aula, dando enfoque às possibilidades de tornar as aulas de Geografia mais atrativas. Para atingir aos objetivos propostos, foram adotados como procedimentos: levantamento bibliográfico a respeito do ensino, das diversas linguagens e da trajetória da Geografia, com os autores: KAERCHER (2003), CHIOFI (2014), MELO; VLACH; SAMPAIO (2012), FREITAS (2014), CORREA (1997) e CASTROGIOVANNI (2011), dentre outros. Para conhecer a realidade proposta e aprofundar discussões, foi realizada uma pesquisa de campo, com aplicação de entrevista aos professores e grupo focal com os alunos da referida escola, que demonstraram algumas decepções, angústias, insatisfações com a realidade vivida ao longo da caminhada, bem como, indicações de como gostariam que fosse o ensino de Geografia, a fim de possibilitar seu reencanto e revelar sua relevância socioespacial.
- ItemEducação e (com)ciência geotecnológica do lugar: narrativas iconográficas dos sujeitos do bairro do Tento, Valença-BA(Universidade do Estado da Bahia, 2023-11-17) Moreira, Rosângela Patrícia de Sousa; Hetkowski, Tânia Maria; Epífania , Anderson Gomes da; Oliveira , Valeska Maria Fortes de; Araújo, Kátia Soane Santos; Souza, Hanilton Ribeiro de; Andrade , Luiz Adolfo de Paiva; Sales, Mary Valda SouzaApresentamos uma pesquisa que objetivou outra perspectiva de conhecimento e ciência a partir do viver cotidiano. Para tanto, tomamos como base o aspecto geotecnológico das iconografias no bairro do Tento, localizado na cidade de Valença-BA, ecoadas nas narrativas de um grupo de sujeitos desse lugar. Dessa forma, foi destacado o caminho da revelação, do reconhecimento, das considerações e das afirmações de uma outra concepção de educação científica, a partir de um segmento não formal de aprendizagem, oriunda das dinâmicas sociais desse lugar vivido. Esse espaço, composto das condições de pertencimento, assim como dos afetos, sentimentos, sentidos e significados depositados pelo sujeito ao fragmento espacial, aqui o denominamos de lugar-seu. Dito isto, esta tese apresenta uma trilha discursiva que parte da importância das iconografias para a promoção do conhecimento, levando em consideração como as geotecnologias, em seus aspectos materiais e imateriais, potencializam o (re)conhecimento do lugar. Como um trabalho iniciado no período de distanciamento social, são enfatizados, no corpo textual, os desafios da pesquisa a partir dos impactos provocados pela pandemia da COVID-19, assim como seus reflexos na educação. Apesar disso, a escrita teve sua base de produção dos achados através da abordagem etnográfica. Isso visou, dentro das limitações, participar do cotidiano e estabelecer aproximações com, inicialmente 20 e finalmente, 13 moradores partícipes. Durante os encontros formativos, foram realizadas entrevistas, levantamento de questões, discussões e considerações iconográficas. Com o apoio da bricolagem, como ação de movimento entre os procedimentos de análise e os dispositivos, e da análise do discurso bakthianiana, este trabalho demonstrou, através das narrativas iconológicas dos partícipes, os aspectos de subjetividade para a (com)ciência do bairro do Tento como lugar-seu e a importância das geo(tecno)grafias para essa concepção, presente nos discursos que estavam além dos narrados, mas factual nos gestos e olhares. Assim, a presente tese se configura como um olhar para o futuro na perspectiva de reconhecer outros caminhos para uma discussão e construção da educação, do conhecimento, que tome como base o estado de (com)ciência do sujeito, a partir de suas concepções acerca do lugar-seu.
- ItemEntre letras, melodias e canções: uma leitura geográfica da obra de Luiz Gonzaga(2022-08-18) Barros, Alana Cerqueira de Oliveira; Portugal, Jussara Fraga; Pereira, Carolina Machado Rocha Busch; Souza, Hanilton Ribeiro deAs músicas de Luiz Gonzaga expressam relações com os lugares e as paisagens, são portadoras de sentidos e expressam percepções, emoções e experiências socioculturais. Por isso, compreendemos que as letras das canções apresentam potencialidades para a leitura geográfica a partir dos elementos que a constituem. A musicografia gonzagueana é revestida de personagens, de cenários e de sensibilidade. Por isso, ainda hoje é rememorada por fãs, artistas e, também, por pesquisadores no âmbito da academia, devido à sua grande influência musical, ao dar visibilidade a ritmos até então pouco conhecidos pelo Brasil afora. Este trabalho dissertativo está ancorado na abordagem qualitativa e inscreve-se no âmbito dos métodos biográfico e fenomenológico, inspirado na abordagem da Geografia Cultural. Por isso, o olhar da Geografia Humanista, no viés da fenomenologia, possibilitou transitar pelos conceitos de lugar e paisagem, destacando as trajetórias existenciais, o sentimento de pertencimento aos lugares e à paisagem como retrato das nossas vidas construídas cotidianamente. A questão que norteou esta pesquisa foi: Como os conceitos geográficos – lugar e paisagem – são abordadas nas canções de Luiz Gonzaga? E, a partir da referida questão, foram delineados os seguintes objetivos: Compreender a abordagem dos conceitos lugar e paisagem que emerge nas letras das canções que compõem o repertório de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião; conhecer a história de vida e a trajetória profissional de Luiz Gonzaga; caracterizar a linguagem musical como dispositivo e fonte de pesquisa no âmbito dos estudos geográficos ancorados na abordagem fenomenológica, contextualizar as letras das músicas de Luiz Gonzaga como fontes de leituras geográficas e analisar a importância das músicas de Luiz Gonzaga na representação da região Nordeste. A metodologia demarcada para contemplar o objeto da pesquisa e os seus objetivos está ancorada nos princípios teórico-metodológicos e na interface da pesquisa (auto)biográfica com inspiração do método fenomenológico, cuja principal fonte foram as letras das canções produzidas e interpretadas por Luiz Gonzaga e seus parceiros, ao longo da sua trajetória artística. Mediante análise e interpretação das letras das canções, é possível afirmar que há muitos elementos que retratam o Sertão nordestino, seus lugares e paisagens, o cotidiano da vida do seu povo e suas tradições. Por fim, reiterase que o repertório da Luiz Gonzaga permite visualizar e interpretar as geografias que emergem dos contextos nordestinos, da identidade do povo sertanejo, seus modos de vida e das manifestações culturais que demarcam paisagens e lugares que dialogam com as experiências dos espaços vividos.
- ItemGeografias vividas e narradas: conceitos geográficos e acervos experienciais de professores da educação básica(2021-10-04) Santana, Cleidinai Lima; Portugal, Jussara Fraga; Souza, Hanilton Ribeiro de; Meireles, Mariana Martins deEsta pesquisa intitulada “Geografias vividas e narradas: conceitos geográficos e acervos experienciais de professores da educação básica” apresenta como foco de abordagem, narrativas sobre o saber-fazer de professores de Geografia referentes à abordagem dos conceitos geográficos no devir da docência. Trata-se de uma investigação ancorada na abordagem qualitativa e inspirada no método (auto)biográfico, com ênfase nas narrativas sobre os percursos formativos e profissionais de quatro professores de Geografia e o trato com conceitos geográficos (espaço geográfico, lugar, paisagem, território e região). A questão norteadora foi: Como esses conceitos geográficos emergem das narrativas sobre o saber-fazer de professores de Geografia que praticam a docência no Colégio Estadual Daniel Lisboa, bairro de Pau da Lima, na cidade de Salvador, capital do estado da Bahia? Os objetivos que demarcaram o processo de investigação foram: Compreender como os conceitos geográficos emergem das narrativas sobre o saber-fazer cotidiano de professores de Geografia que atuam nos Anos Finais do Ensino Fundamental no Colégio Estadual Daniel Lisboa, no bairro de Pau da Lima, na cidade de Salvador, capital do estado da Bahia; contextualizar as abordagens dos conceitos geográficos na trajetória do pensamento geográfico; conhecer as histórias de vida e as memórias das itinerâncias de escolarização e formação profissional dos professores, buscando compreender como estão se constituindo professores; e analisar como esses conceitos emergem nas práticas de ensino desses professores, por meio da análise e interpretação compreensiva das narrativas decorrentes das entrevistas narrativas individuais. As narrativas dos professores de Geografia, colaboradores desta pesquisa, revelaram que as experiências de vida-formação-profissão e suas dimensões implicam no modo como concebem a docência e, sobretudo, como abordam os conceitos geográficos que emergem dos conteúdos curriculares da Geografia na escola. Ao refletirem e narrarem sobre o ser professor, o saber (conhecimentos da ciência geográfica e da didática) e o fazer (práticas de ensino), os professores compartilharam vivências, experiências, saberes e histórias sobre os modos singulares de ensinar conceitos e temas da Geografia na escola, os quais são marcados pelas trajetórias de formação e profissionalização. As narrativas evidenciaram as estratégias e dispositivos didáticos selecionados e os modos como os professores abordam os conceitos geográficos em análise. As práticas relatadas são decorrentes das suas trajetórias de vida, ao contextualizar os conteúdos com a vida cotidiana dos alunos, as quais se entrecruzam com as suas trajetórias de formação e das experiências construídas no devir da profissão, ao realizar a transposição didática.