OBJETIVO: Revisar os conhecimentos científicos apresentados na literatura acerca dos efeitos das intervenções e recursos fisioterapêuticos utilizados no tratamento da diástase do músculo reto abdominal (DMRA) decorrente da gestação. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura na qual foram realizadas consultas nas bases de dados PubMed, ScienceDirect e ScieELO no período de agosto de 2022 a abril de 2023. Como critérios de inclusão foram considerados artigos que versavam sobre a intervenção fisioterapêutica utilizada em uma população de mulheres com DMRA decorrentes da gestação, e que tiveram como desenho de estudo ensaios clínicos abertos e controlados randomizados, publicados nos últimos cinco anos. Os estudos que abordaram mulheres que realizaram algum tipo de cirurgia para correção da disfunção e as que fizeram uso de tratamento medicamentoso, bem como os que ainda se encontravam em andamento e aqueles em que não foi possível se ter o acesso na íntegra foram excluídos. RESULTADOS: A busca nas bases de dados permitiu localizar um total de 203 artigos. Após exclusões, nove artigos compuseram a presente revisão, os quais foram publicados entre 2018 e 2022. As intervenções mais utilizadas foram os exercícios de estabilização abdominal, sendo eles associados ou não à utilização de eletroestimulação, biofeedback e órteses abdominais. Os efeitos dessas intervenções se mostraram eficazes em mulheres que se encontravam desde o pós-parto imediato, até 24 meses após a gestação. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os resultados permitiram concluir que a Fisioterapia é eficaz para a redução da diástase abdominal em mulheres que adquiriram essa condição em decorrência da gestação.