Memórias do Trabalho Infantil: a cultura sisaleira na cidade de Várzea Nova-BA (1970-1990)

dc.contributor.advisorMIRANDA, Carmélia Aparecida Silvapt_BR
dc.contributor.authorSANTOS, Kelizângela Rodrigues Rocha Reis
dc.date.accessioned2018-08-27T19:21:54Z
dc.date.available2018-08-27T19:21:54Z
dc.date.issued2016-10-15
dc.description.abstractA pesquisa monográfica tem como foco analisar as práticas do trabalho infantil na cultura sisaleira da cidade de Várzea Nova-BA entre os anos de 1970 a 1990. Busco compreender caminhos e os delineamentos do trabalho físico (braçal) de crianças nos campos de sisal. Entender ainda como o trabalho infantil, considerado por grande parte da população varzeanovense como normal, caracteriza infelizmente a realidade infantil da época focalizada entre os anos 1970 a 1990. Dentro dessa problemática do trabalho infantil, podemos sugerir que as crianças varzeanovenses não estavam preparadas para desempenhar função de mão de obra para o serviço nos campos de sisal, uma vez que, elas estavam na condição peculiar de pessoas em desenvolvimento. Nessa perspectiva, a pesquisa procura contribuir para os estudos sobre as experiências de trabalho das mais variadas e controversas possíveis, dessa forma, procura entender que tipo de relações sociais eram estabelecidas nesses campos e quais os direitos assegurados a esses “trabalhadores infantis”, levando-se em conta obviamente a singularidade do universo rural. A intencionalidade promovida com o desenvolvimento dessa pesquisa tem suporte nas discussões mais atuais sobre o conceito de infância, além da relevância sócio histórica das vivências e práticas do trabalho infantil na cultura sisaleira de Várzea Nova. Nessa perspectiva, busquei nas fontes citadas, entender a mentalidade da comunidade sobre a existência do trabalho infantil nos campos de sisal, cruzando-as com fontes produzidas por órgãos governamentais e não governamentais consegui perceber um verdadeiro paradoxo, pois cheguei à conclusão que havia um discurso contundente condenando o trabalho infantil, mas sua prática era extremamente naturalizada pela comunidade. A contribuição do Arquivo do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Várzea Nova e as fontes escritas me possibilitaram a crítica e a contextualização da criação do PETI no município de Várzea Nova. A fundamentação teórica guarda estreita relação com a historiografia sobre o trabalho, especialmente com as discussões promovidas por Thompson com referência aos camponeses ingleses. A opção teórica geral exigiu uma discussão específica sobre trabalho infantil em consonância com a memória, nesse sentido foi fundamental importância as contribuições de Maurice Halbwachs e Ecleia Bosi.pt_BR
dc.identifier.citationSANTOS, Kelizângela Rodrigues Rocha Reis. Memórias do Trabalho Infantil: a cultura sisaleira na cidade de Várzea Nova-BA (1970-1990). Orientadora: Carmélia Aparecida Silva Miranda. 2016. 57f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em História) Departamento de Ciências Humanas, Campus IV, Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Jacobina-BA, 2016.pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/20.500.11896/883
dc.language.isopor
dc.publisherUNEBpt_BR
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccessen
dc.subjectMemóriapt_BR
dc.subjecttrabalhopt_BR
dc.subjectcotidianopt_BR
dc.titleMemórias do Trabalho Infantil: a cultura sisaleira na cidade de Várzea Nova-BA (1970-1990)pt_BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/bachelorThesispt_BR
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