Cultura nordestina: símbolos e artefatos das festas juninas de territórios do sertão

Resumo

Festejar a passagem do tempo foi historicamente uma das fecundas tradições dos povos antigos. Antes do processo de expansão da doutrina cristã, homens e mulheres realizavam práticas ritualísticas de culto ao fogo, mantinham crenças e superstições que os ajudavam a compreender o mundo que os circundava junto ao contato com a natureza. As práticas culturais se relacionavam com o calendário agrário, o solstício – a célebre data de 23 de junho - e o equinócio - 23 de setembro (PAULA, 2020). Com a secularização do mundo, a tradição se manteve, desenvolvendo uma relação de hibridismo cultural que relaciona práticas de devoção aos santos católicos – Santo Antônio, São João e São Pedro – com o mundo pagão, as festas, entretenimento e, mais recentemente, a uma economia da cultura dos festejos juninos. As festas juninas abrangem diferentes expressões e símbolos culturais, sociais e históricos, com os quais nos relacionamos de maneira espontânea (PAULA, 2020). Entre os símbolos, estão a fogueira, os fogos de artifício, as quadrilhas, as barracas, a ornamentação de ruas, o forró e as comidas típicas da época.


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