A pesquisa Escola Maria Lúcia Westphal Santana: O currículo em uma abordagem cultural resulta de uma análise do currículo desta escola, a fim de explicar como se dá a transposição pedagógica da abordagem cultural do currículo e como as relações sociais, de poder se processam no dia-a-dia. Para isso, os objetivos específicos priorizam a importância da cultura local no desenvolvimento da proposta curricular, no envolvimento e comprometimento dos professores e alunos e em diversas atividades que realizaram em sala de aula. Pôde-se compreender e explicitar como as relações sociais, de poder, repercutem no processo curricular e na produção de conhecimentos. Em verdade, justifica-se a pertinência e relevância desse tema porque os processos culturais estão intimamente vinculados com as relações sociais, especialmente da cultura que envolve poder e contribui para produzir, definir e satisfazer as necessidades da escola, apesar de saber que a cultura não é campo autônomo e determinado e sim, local de diferenças e de lutas sociais constantes. Por tal razão, buscou-se em teóricos, como: Giroux (2005), Hall (1978), Moreira (2005), Lima JN (2005), Macedo (2007), Silva (2000, 2001, 2002) a contribuição e ampliação de possibilidades de entendimento das relações sociais, de poder e as implicações que o currículo traz no contexto sócio, político, econômico e cultural e como ele se traduz no cotidiano escolar. Neste sentido, a metodologia de natureza qualitativa (Lüdke/André, 1986) dirige-se a uma prática humana e sócio-cultural e compreende-se que existe uma relação dinâmica entre o currículo e o contexto escolar local. O método, utilizado, Estudo de Caso, segundo Yin (2001) possibilitou a penetração na realidade da escola, para envolver de maneira 13 engenhosa o desenrolar dos estudos, descrevendo, discutindo e reconhecendo as relações estabelecidas entre os sujeitos e o objeto.