Professores de Jovens com Doenças Falciformes: Contornos, Nuances e Imagens de Viagem
dc.contributor.author | Reis, Daniela Santana | |
dc.date.accessioned | 2017-07-14T17:07:07Z | |
dc.date.available | 2017-07-14T17:07:07Z | |
dc.date.issued | 2017-03-24 | |
dc.description.abstract | O presente trabalho multidisciplinar transita pelas zonas de intersecção entre educação e saúde. Buscou compreender como se constituem as práticas pedagógicas de professores de jovens com doenças falciformes matriculados em escolas da Rede Estadual de Ensino, localizadas na região metropolitana de Salvador-BA. A inquietação oriunda do objetivo supracitado se desdobrou em objetivos específicos, tais como: conhecer os itinerários pedagógicos, segundo as perspectivas dos estudantes com doenças falciformes; identificar os conhecimentos dos professores sobre as especificidades da juventude com doenças falciformes; analisar as práticas pedagógicas de professores da juventude com doenças falciformes; e, finalmente, descrever os processos formativos de professores destes jovens. Esta pesquisa se apoia metodologicamente no paradigma crítico, consolidado no materialismo histórico dialético. É também de natureza qualitativa, dos tipos exploratória e descritiva. Para o alcance dos objetivos elencados, foram utilizados como instrumentos e técnica de pesquisa, respectivamente, formulários, entrevistas e grupo focal. O universo selecionado envolveu jovens com doenças falciformes em idade entre 15 e 29 anos. Estes jovens estavam cadastrados nos ambulatórios multirreferenciais da Avenida Carlos Gomes e do Vale das Pedrinhas e responderam ao formulário. Na última etapa da pesquisa, foram entrevistadas duas estudantes do Ensino Médio com doenças dos tipos SS e SC e catorze professores. Oito destes docentes participaram de um grupo focal. A escolha das jovens definiu os espaços escolares em que foram realizadas as recolhas de informações. O trabalho obedeceu aos mais rigorosos padrões de ética, tendo sido inscrito na Plataforma Brasil e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Estado da Bahia. As sínteses da pesquisa sugerem que o conhecimento dos professores sobre as patologias é incipiente. Além disso, foi constatado que, por conta da própria sintomatologia das doenças, os discentes que sofrem de alguma das doenças falciformes absentem-se com frequência e são excluídos de atividades, sobretudo nas aulas de Educação Física. Para melhor lidar com a situação, a possibilidade indiciada pelo estudo é que o planejamento escolar seja concebido de modo a contemplar as pessoas com doenças crônicas. Atividades alternativas e interação virtual podem ser úteis para suprir as ausências. As práticas pedagógicas dos docentes estudados indicam, também, superficial estágio de respeito à diversidade. Nesta estão os estudantes com doenças crônicas, à margem das políticas de educação especial/inclusiva brasileira. Como maneira de superar o dilema, os achados da pesquisa apontam para o constante aprimoramento de uma formação docente em um continuum. Ao abordar nesta formação contínua as doenças falciformes em sua complexidade, torna-se viável uma prática pedagógica efetivamente inclusiva. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://saberaberto.uneb.br/handle/20.500.11896/571 | |
dc.language.iso | por | |
dc.rights | info:eu-repo/semantics/openAccess | en |
dc.subject | Doenças falciformes | pt_BR |
dc.subject | Prática de ensino | pt_BR |
dc.title | Professores de Jovens com Doenças Falciformes: Contornos, Nuances e Imagens de Viagem | pt_BR |
dc.type | info:eu-repo/semantics/doctoralThesis | pt_BR |
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