O ensino da ciência cartográfica permite que os estudantes criem estratégias e desenvolvam habilidades para compreender o mundo, através das representações do espaço. A cartografia deve ser trabalhada desde os anos iniciais, tendo em vista, que os alunos precisam desenvolver a capacidade de leitura e interpretação de mapas. Porém, diante das leituras, levantam-se questões a serem sanadas, tais como: de que maneiras introduzir a cartografia tátil como recurso didático aos estudantes cegos, com baixa visão e também aos visuais? De que maneira é possível serem produzidos os recursos pedagógicos táteis na realidade da educação na rede pública de Jacobina - Ba? Ao decorrer desta pesquisa objetivamos apresentar uma breve história de como a cartografia tátil vem se desenvolvendo no Brasil e de que forma a alfabetização cartográfica proporciona os conceitos básicos de cartografia útil aos estudantes cegos e visuais de forma a contribuir para um melhor aproveitamento dos materiais produzidos em tátil. Outro aspecto relevante no presente no artigo também será a apresentação da produção dos materiais didáticos táteis produzidos durante a pesquisa, a maioria deles baseado no livro “Atlas Geográfico Escolar de Jacobina” e outros mapas de uso da geografia de modo geral. Espera-se que essa pesquisa venha contribuir para a propagação da Cartografia Tátil como área de estudo inclusivo, no intuito de despertar o interesse por esse campo de pesquisa e motivar os professores e demais profissionais da educação a produzir novos materiais, tendo em vista, que esse é um assunto pouco difundido no âmbito educacional, ainda que seja um campo com grande potencial inclusivo.