Disposição para indicação da PREP entre profissionais de saúde atendimento especializado em HIV/AIDS

dc.contributor.advisorSantos, Marcos Pereira
dc.contributor.authorLamônica, Juliana de Souza
dc.contributor.refereeSousa, Laio Magno Santos de
dc.contributor.refereeFigueiredo, Maria Aparecida Araújo
dc.contributor.refereeDourado, Maria Inês Costa
dc.date.accessioned2022-07-07T14:12:26Z
dc.date.available2022-07-07T14:12:26Z
dc.date.issued2022-03-30
dc.description.abstractIntrodução: A Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) ao HIV, disponível no Brasil desde 2017, consiste numa estratégia de prevenção combinada caracterizada pelo uso de antirretrovirais para reduzir o risco de infecção pelo HIV, especialmente em populações com risco acrescido dessa infeção. Apesar dessa estratégia, importantes desafios têm sido identificados em estudos sobre o conhecimento, aceitabilidade e disposição para indicação de PrEP por profissionais atuantes em serviços de atendimento especializado no cuidado de HIV/AIDS. Nessa perspectiva, este estudo analisou os fatores associados à disposição para indicação de PrEP por profissionais de saúde em Serviços de Assistência Especializada (SAE), na Bahia. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, realizado com profissionais de saúde de 29 SAE em HIV e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), em 21 municípios da Bahia. Dados sociodemográficos, ocupacionais e de motivação foram coletados via questionário estruturado. Foram feitas análises descritiva, bivariada e multivariada. Resultados: Participaram 252 profissionais dos SAE, a maioria era mulheres (78,2%), 54,3% entre 36 e 50 anos, e mais da metade referiu possuir pós-graduação latu sensu com título de especialização (51%); possuir curso de residência (3,9%), mestrado (7,1%) e doutorado (2,3%). Os enfermeiros corresponderam a 25,8% e os médicos a 11,9%, sendo que as outras categorias profissionais, envolvendo profissionais de nível médio e superior, corresponderam a 62,3%. Um pequeno percentual (23,4%) declarou possuir especialização na área de HIV/Aids e mais da metade referiu possuir mais de 10 anos de formação na área (74,2%). Observou-se que 73,4% informaram atuar no SAE por um período de até 14 anos e 96% possuíam conhecimento prévio sobre a PrEP, apenas 32.9% referiram que os seus serviços dispensam PrEP e 85% demonstraram disposição de indicação da PrEP. Os fatores associados à não indicação da PrEP foram a indicação de auto-teste para população-chave gays e Homens que fazem sexo com Homens (HSH) (OR = 0.27, IC 95%= 0.08- 0.94) e a Profilaxia pós-exposição ao HIV (PEP) (OR = 0.38, IC 95%=0.18-0.81) apresentaram menor chance de não indicar a PrEP. Aqueles com algum tipo de formação pós-graduada também apresentaram menor chance de não indicar a PrEP (OR =0.26, IC 95%= 0.11-0.61). Os fatores associados à disposição de indicação da PrEP - possuir formação de nível superior (OR=0,31; IC 95%; 0,09-1,03), possuir pósgraduação latu sensu com título de especialização, mestrado e doutorado (OR=0,17; IC 95%; 0,05-050), não ser da capital (OR=0,33; IC 95%;0,27-0,88), indicar auto-teste para HIV para a população-chave gays e HSH (OR=0,23; IC 95%; 0,06-0,91), indicar a PEP (OR=0,21; IC 95%;0,08-0,54) e promover vivência com profissionais mais experientes (OR=0,39; IC 95%; 0.16-0.95) - apresentaram menores chances de não indicação da PrEP. Conclusão: o conhecimento e a indicação das tecnologias de prevenção combinada ao HIV foram os fatores de maior influência para a indicação da PrEP pelos profissionais de saúde, o que sugere a importância da ampliação da oferta dessas tecnologias nos serviços de cuidado e prevenção ao HIV.pt_BR
dc.description.abstract2Introduction: Pre-Exposure Prophylaxis (PrEP) to HIV, available in Brazil since 2017, is a combined prevention strategy characterized by the use of antiretroviral drugs to reduce the risk of HIV infection, especially in populations at increased risk of this HIV infection. Despite this strategy, important challenges have been identified in studies on knowledge, acceptability, and willingness to prescribe PrEP by professionals working in specialized care services for HIV/AIDS and other STIs. From this perspective, this study analyzed the factors associated with the willingness to prescribe PrEP by health professionals in Specialized Assistance Services (SAEs) in Bahia. Methodology: This is a cross-regional study, carried out with health professionals from 29 SAE in HIV and other STI, in 21 municipalities in Bahia. Sociodemographic, occupational and motivational data were collected via a structured questionnaire. Descriptive, bivariate and multivariate analyzes were performed. Results: 252 SAE professionals participated. Most were women (78.2%), 54.3% are between 36 and 50 years old and more than half reported having a latu sensu postgraduate degree with a specialization title (51%), residency (3.9%), master's degree (7.1%) and doctorate (2.3%). nurses corresponded to 25.8% and physicians to 11.9%, and the other professional categories involving professionals with secondary and higher education corresponded to 62.3%. 23.4% declared having specialization in the area of HIV/AIDS and more than half reported having more than 10 years of training in the area (74.2%). 73.4% of the participants reported that they work in the SAE for HIV for a period of up to 14 years. 96% of participants had prior knowledge about PrEP, only 32.9% reported that their services dispense PrEP and 85% were willing to recommend PrEP. gay/hsh (OR = 0.27, 95% CI= 0.08-0.94) and PEP (OR = 0.38, 95% CI=0.18- 0.81) were less likely to not indicate PrEP. Those with some type of postgraduate training were also less likely to not recommend PrEP (OR =0.26, 95%CI=0.11-0.61). The factors associated with the willingness to indicate PrEP having a higher education degree (OR=0.31; 95% CI; 0.09-1.03) and having a lato sensu postgraduate degree with a specialization, master's and doctoral degree (OR =0.17; 95% CI; 0.05-050), not from the capital (OR=0.33; 95% CI; 0.27- 0.88), indicate HIV self-test for the key population gays and MSM (OR=0.23; 95% CI; 0.06- 0.91), indicate PEP (OR=0.21; 95% CI; 0.08-0.54) and promote experience with professionals more experienced (OR=0.39; 95% CI; 0.16-0.95) had lower chances of not indicating PrEP. Conclusion: knowledge and indication of combined HIV prevention technologies were the most influential factors for the indication of PrEP by health professionals, which suggests the importance of expanding the offer of these technologies in services.
dc.identifier.citationLAMÔNICA, Juliana. Disposição para indicação da PrEP entre profissionais de saúde de serviços de atendimento especializado em HIV/AIDS. Orientador: Marcos Pereira Santos. Coorientador: Laio Magno Santos de Sousa. 2022. 65 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Saúde Coletiva) – Departamento de Ciências da Vida, Universidade do Estado da Bahia, Salvador, 2022.
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/20.500.11896/2534
dc.language.isopor
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccessen
dc.subjectProfilaxia pré-exposiçãopt_BR
dc.subjectHIVpt_BR
dc.subjectProfissionais de saúdept_BR
dc.titleDisposição para indicação da PREP entre profissionais de saúde atendimento especializado em HIV/AIDSpt_BR
dc.title.alternativeDisposition for indication of PrEP among healthcare professionals of specialized HIV/AIDS care services
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesispt_BR
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