A mão que segura o spray: a resistência, a identificação e a pedagogia dos graffiteiros de Salvador

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Data
2007
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Resumo

Tomando como ponto de partida as oficinas de graffiti do Projeto de Extensão Grafipaz, realizadas entre 2001 e 2004 no Cabula, esta pesquisa tem como objetivo principal identificar elementos que influenciaram na relação dos graffiteiros, participantes do Grafipaz, com a escola. A história oral, em sua modalidade de história de vida, é o método utilizado neste estudo, por viabilizar o conhecimento de um conjunto de experiências pessoais, mediante a construção de uma relação mais próxima e de confiança entre entrevistado e entrevistador e por essa metodologia se constituir numa história que contempla a versão dos excluídos e marginalizados. A partir da interseção entre as dimensões da casa (família), da escola e da rua (graffitagem, experiências comunitárias e movimentos sociais) presentes nos fragmentos das trajetórias de vida de 11 graffiteiros, buscamos entender a relação que esses jovens artistas vêm construindo com a escola. Utilizamos a identificação, as expectativas, a relação com o saber e a resistência enquanto categorias analíticas capazes de auxiliar na identificação de aspectos que interferem na relação desses jovens negros com a educação formal. Enfim, esperamos que este estudo contribua para a construção de propostas pedagógicas capazes de valorizar e reconhecer a importância da vida social e da cultura popular dos jovens.


Descrição
Palavras-chave
Jovens Graffiteiros, Hip Hop, Identificação, Educação, História de Vida
Citação
PENA, Patrícia Carla Alves. A mão que segura o spray: a resistência, a identificação e a pedagogia dos graffiteiros de Salvador. 2007. 277f. Dissertação (Mestrado), Programa de Pós-graduação em Educação e Contemporaneidade - Departamento de Educação Campus I, Universidade do Estado da Bahia, Salvador, 2007.