Esterilização química na multiplicação in vitro de Hylocereus costaricensis

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Data
2022-07-13
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Resumo

A propagação in vitro é um mecanismo que necessita de controles rigorosos para que não haja contaminaçoões, nesse sentido a esterilização térmica é popularmente usada para esse fim, no entanto os custos decorrentes da aquisição e manutenção desse equipamento encarecem esse processo. Desse modo, essa pesquisa objetivou uma alternativa com menor valor econômico e que seja tão eficiente quanto a esterilização térmica, avaliando a eficiência e a concentração ideal de hipoclorito de sódio para esterilização de meios de cultura e vidrarias utilizadas na multiplicação de Hylocereus costaricensis, sem que comprometa o desenvolvimento da planta. Para isso, foi realizado um experimento com cinco tratamentos, sendo tratamento I (controle I, esterilizado termicamente), tratamento II (controle II, sem nenhum tipo de esterilização), tratamento III (utilizando apenas água autoclavada para diluição do meio nutritivo, sem mais nenhum tipo de esterilização), tratamento IV (concentração de cloro ativo de 0,001%) e tratamento V (concentração de cloro ativo de 0,003%). O comportamento das plantas foi avaliado com base no comprimento da parte aérea e raízes, número de raízes, número de brotos, percentual de hiperidricidade, presença ou ausência de calos e contaminação. Os resultados mostraram que a adição de uma concentração de cloro ativo de 0,003% aos meios de cultura proporcionou controle dos contaminantes, não havendo diferenças significativas em relação às variáveis analisadas entre as plantas obtidas com esterilização térmica e com esterilização com hipoclorito de sódio. Assim, a esterilização química pode ser utilizada em substituição à esterilização térmica de meios de nutrição para multiplicação de H. costaricensis in vitro.


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Palavras-chave
Pitaya, Pitaya – Cultura de tecidos, Pitaya – Esterilização
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