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Navegando Pós-Graduação por Assunto "Escrita fanfics"
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- ItemDo virtual para o real: FANFIC como estratégia de escrita na escola(2020) Reis, Vânia Costa; Fiorindo, Priscila Peixinho; Wendell, Ney; Nascimento Neto, João Evangelista doTornar possível o desenvolvimento adequado das habilidades de escrita dos alunos é um dos maiores desafios enfrentados pelos professores, principalmente para os que atuam em escolas públicas, nas quais faltam recursos e investimentos para compra e atualização de materiais pedagógicos. Devido a isso, compete ao professor desenvolver estratégias para contornar esse sistema excludente e oferecer ao estudante possibilidades de evolução e ampliação de suas potencialidades. À luz desse cenário é que desenvolvemos esta proposta de pesquisa-ação com vistas a utilizar o gênero fanfic, e todas as possibilidades oferecidas por ele, a exemplo da escrita colaborativa, como incentivo para a realização da escrita escolar. A temática escolhida para inspirar a criação desses textos foi contos de fadas, por serem textos livres de direitos autorais e que também permitem ao indivíduo processos de reflexão sobre sua cultura e valores. O contexto escolhido para essa vivência foi uma escola pública da educação básica localizada no centro de Santo Antônio de Jesus - BA. Lá, selecionamos alunos do 2º ano do Ensino Médio, que, em sua maioria, não apreciavam o ato de escrever, para participarem dessa jornada. Assim, aplicamos uma proposta de intervenção, dividida em 9 etapas afim de intensificar o contato desses sujeitos com a escrita. Essa aproximação realizou-se de forma lúdica e utilizando a fanfic, elemento que faz parte da realidade na qual estão imersos, uma vez que são nativos digitais. Para construir as atividades implementadas durante a proposta, bem como para apoiar as ideias presentes nessa dissertação de mestrado, recorremos a um arcabouço teórico que consiste em: Fiorindo (2005; 2009) e Reis (2018) que fundamentam a narrativa. Coelho (2012) e Nascimento Neto (2011) trazem importantes elementos dos contos de fadas para além da literatura infantil. Sant’Anna (1991) e Discini (2002) discorrem sobre a intertextualidade presente também nos contos de fadas. Enquanto Jamison (2018) descreve e situa as fanfics historicamente, Bertoni (2019) tipifica esse gênero digital. Por fim, temos Rojo (2013), Pretto (2011) e Santaella (2013) que apontam a necessidade de desenvolver práticas de ensino que contemplem os indivíduos imersos no mundo digital.