Navegando por Autor "Sales, Karina Lima"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAs letras além das grades: representações sobre leitura em memórias de um sobrevivente(Universidade do Estado da Bahia, 2010-06-14) Sales, Karina Lima; Hoisel, Evelina de Carvalho Sá; Cordeiro, Verbena Maria RochaNeste estudo, tem-se como objeto a narrativa Memórias de um sobrevivente, do escritor Luiz Alberto Mendes, um relato autobiográfico que encena a constituição de um sujeito leitor, com vistas a discutir as representações sobre leitura, buscando-se um entendimento do valor dessa prática cultural na trajetória de vida contada e organizada por um autor-narrador-personagem. Para tanto, são eleitas as contribuições teóricas do campo da Sociologia da Leitura, particularmente os estudos de Jean-Claude Pompougnac e Jean Hébrard, sobre a constituição do leitor, e de Roger Chartier e Pierre Bourdieu, que compreendem a leitura como prática cultural. Com vistas ao entendimento das representações sobre leitura, este estudo busca apoio em Serge Moscovici, com seu conceito de representações sociais.
- ItemQuarto de despejo e diário de Bitita: Carolina Maria de Jesus e a escrita de resistência contra a necropolítica.(Universidade do Estado da Bahia UNEB, 2023-07-31) Costa, Milana Santos; Sales, Karina Lima; Guimarães, Michel Silva; Gund, Ivana Teixeira FigueiredoA presente dissertação tem como objeto de estudo as obras literárias Quarto de Despejo: diário de uma favelada(1960) e Diário de Bitita (1986), escritas por Carolina Maria de Jesus. O objetivo é analisar nessas obras uma escrita de resistência contra a necropolítica, com a percepção de uma escrita denunciativa do abandono do Estado, mediante políticas de subalternização e segregação de grupos minoritários, principalmente negros, e como essas ações tiveram impacto na inserção da escritora no cenário nacional. O escopo teórico-crítico deste trabalho é composto por diferentes autores. Para subsidiar a discussão sobre a biopolítica e necropolítica, utilizou-se o aporte dos teóricos Foucault (2008), Agamben (2002) e Mbembe (2018). Sobre o conceito de escrevivência recorremos aos estudos de Conceição Evaristo. Especificamente para basilar os estudos biográficos de Carolina recorremos aos estudos de pesquisadores como de Levine e Meihy, Castro e Machado, Farias e Fernandes. Os resultados das análises permitem reforçar a hipótese de que a construção literária das obras delimitadas, pautadas sob a égide da necropolítica, configura-se em uma escrita de resistência.