Navegando por Autor "MIRANDA, Carmélia Aparecida Silva"
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- ItemMemórias do Trabalho Infantil: a cultura sisaleira na cidade de Várzea Nova-BA (1970-1990)(UNEB, 2016-10-15) SANTOS, Kelizângela Rodrigues Rocha Reis; MIRANDA, Carmélia Aparecida SilvaA pesquisa monográfica tem como foco analisar as práticas do trabalho infantil na cultura sisaleira da cidade de Várzea Nova-BA entre os anos de 1970 a 1990. Busco compreender caminhos e os delineamentos do trabalho físico (braçal) de crianças nos campos de sisal. Entender ainda como o trabalho infantil, considerado por grande parte da população varzeanovense como normal, caracteriza infelizmente a realidade infantil da época focalizada entre os anos 1970 a 1990. Dentro dessa problemática do trabalho infantil, podemos sugerir que as crianças varzeanovenses não estavam preparadas para desempenhar função de mão de obra para o serviço nos campos de sisal, uma vez que, elas estavam na condição peculiar de pessoas em desenvolvimento. Nessa perspectiva, a pesquisa procura contribuir para os estudos sobre as experiências de trabalho das mais variadas e controversas possíveis, dessa forma, procura entender que tipo de relações sociais eram estabelecidas nesses campos e quais os direitos assegurados a esses “trabalhadores infantis”, levando-se em conta obviamente a singularidade do universo rural. A intencionalidade promovida com o desenvolvimento dessa pesquisa tem suporte nas discussões mais atuais sobre o conceito de infância, além da relevância sócio histórica das vivências e práticas do trabalho infantil na cultura sisaleira de Várzea Nova. Nessa perspectiva, busquei nas fontes citadas, entender a mentalidade da comunidade sobre a existência do trabalho infantil nos campos de sisal, cruzando-as com fontes produzidas por órgãos governamentais e não governamentais consegui perceber um verdadeiro paradoxo, pois cheguei à conclusão que havia um discurso contundente condenando o trabalho infantil, mas sua prática era extremamente naturalizada pela comunidade. A contribuição do Arquivo do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Várzea Nova e as fontes escritas me possibilitaram a crítica e a contextualização da criação do PETI no município de Várzea Nova. A fundamentação teórica guarda estreita relação com a historiografia sobre o trabalho, especialmente com as discussões promovidas por Thompson com referência aos camponeses ingleses. A opção teórica geral exigiu uma discussão específica sobre trabalho infantil em consonância com a memória, nesse sentido foi fundamental importância as contribuições de Maurice Halbwachs e Ecleia Bosi.
- ItemMemórias do trabalho infantil: a cultura sisaleira na cidade de Várzea Nova-BA (1970-1990)(UNEB, 2018-03-01) SANTOS, Kelizângela Rodrigues Rocha Reis; MIRANDA, Carmélia Aparecida SilvaA pesquisa monográfica tem como foco analisar as práticas do trabalho infantil na cultura sisaleira da cidade de Várzea Nova-BA entre os anos de 1970 a 1990. Busco compreender caminhos e os delineamentos do trabalho físico (braçal) de crianças nos campos de sisal. Entender ainda como o trabalho infantil, considerado por grande parte da população varzeanovense como normal, caracteriza infelizmente a realidade infantil da época focalizada entre os anos 1970 a 1990. Dentro dessa problemática do trabalho infantil, podemos sugerir que as crianças varzeanovenses não estavam preparadas para desempenhar função de mão de obra para o serviço nos campos de sisal, uma vez que, elas estavam na condição peculiar de pessoas em desenvolvimento. Nessa perspectiva, a pesquisa procura contribuir para os estudos sobre as experiências de trabalho das mais variadas e controversas possíveis, dessa forma, procura entender que tipo de relações sociais eram estabelecidas nesses campos e quais os direitos assegurados a esses “trabalhadores infantis”, levando-se em conta obviamente a singularidade do universo rural. A intencionalidade promovida com o desenvolvimento dessa pesquisa tem suporte nas discussões mais atuais sobre o conceito de infância, além da relevância sócio histórica das vivências e práticas do trabalho infantil na cultura sisaleira de Várzea Nova. Nessa perspectiva, busquei nas fontes citadas, entender a mentalidade da comunidade sobre a existência do trabalho infantil nos campos de sisal, cruzando-as com fontes produzidas por órgãos governamentais e não governamentais consegui perceber um verdadeiro paradoxo, pois cheguei à conclusão que havia um discurso contundente condenando o trabalho infantil, mas sua prática era extremamente naturalizada pela comunidade. A contribuição do Arquivo do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Várzea Nova e as fontes escritas me possibilitaram a crítica e a contextualização da criação do PETI no município de Várzea Nova. A fundamentação teórica guarda estreita relação com a historiografia sobre o trabalho, especialmente com as discussões promovidas por Thompson com referência aos camponeses ingleses. A opção teórica geral exigiu uma discussão específica sobre trabalho infantil em consonância com a memória, nesse sentido foi fundamental importância as contribuições de Maurice Halbwachs e Ecleia Bosi.
- ItemA trajetória da comunidade quilombola de Coqueiros: história e memória(2014) CRUZ, Jakeline Silva da; MIRANDA, Carmélia Aparecida Silva; FERREIRA, Jackson André da Silva; RODRIGUES, Mariza do CarmoEsta pesquisa faz parte do trabalho de conclusão de curso em Licenciatura em História da Universidade do Estado da Bahia – UNEB - Campus IV. A referida pesquisa tem como objetivo apresentar a trajetória da comunidade quilombola de Coqueiros entre 1980 a 2006. Tomando como eixo condutor a Carta Magna de 1988, com intuito de analisar o processo de reconhecimento, assim como o cotidiano e as relações de trabalho desenvolvidas na comunidade de Coqueiros. Esse estudo foi possível através da análise de fontes escritas, a exemplo, de um documento de terra datado de 1926, carta escrita a punho pelos moradores, pela Carta de Certificação obtida em 2006 através da Fundação Cultural Palmares, que marca o momento do reconhecimento da comunidade enquanto sendo remanescente de quilombo. Além, das narrativas dos moradores e visitas de campo que realizamos ao longo do período da pesquisa. Dessa forma, a pesquisa nos fez identificar e compreender como as narrativas orais são importantes na construção da identidade cultural de um povo.