Campus XVIII - Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias (DCHT) - Eunápolis
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Navegando Campus XVIII - Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias (DCHT) - Eunápolis por Autor "Dias, Marcelo Nascimento"
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- ItemO uso do diminutivo em terras dos sem fim, de Jorge Amado(0004-12-23) Silva, Jessica Leal; Santos, Leandro Almeida dos; Sobral, Lícia da Silva; Dias, Marcelo NascimentoEste trabalho visa analisar o uso do fenômeno linguístico do diminutivo na obra Terras do Sem Fim, de Jorge Amado. É importante compreender a relevância do diminutivo dentro dos contextos proporcionados pela narrativa literária. Ao explorar essa estratégia linguística, pretende-se elucidar como o uso do diminutivo contribui para a construção da narrativa e para a caracterização dos elementos da trama, proporcionando uma compreensão mais ampla do texto e de suas nuances linguísticas. A seleção dos trechos da obra para o corpus analítico não apenas considerou as ocorrências de uso dos termos no diminutivo, mas também a riqueza dos campos semânticos em que estes estão inseridos. Os campos semânticos, representando conjuntos de vocábulos inter-relacionadas por seus significados, permitiram uma análise mais abrangente. Esses campos contextualizam as ocorrências dos diminutivos, oferecendo uma compreensão mais completa de como esses termos se entrelaçam, ampliando sua carga semântica e enriquecendo a narrativa. Isso proporcionou um olhar mais abrangente e contextualizado sobre o uso dos diminutivos na obra de Jorge Amado, oferecendo uma visão mais completa não apenas do uso dos vocábulos, mas também das sutilezas e nuances presentes nos diversos contextos em que esses termos são empregados. O embasamento teórico desta pesquisa está fundamentado na perspectiva da Semântica, abrangendo tanto a Semântica Lexical quanto a Formal. Ao empreendermos a análise do fenômeno do diminutivo na obra, recorremos a uma variedade de fontes, incluindo dicionários de língua portuguesa, gramáticas especializadas e pesquisas acadêmicas relevantes sobre esse fenômeno linguístico. O resultado da análise permitiu identificar a complexidade e a diversidade de usos do diminutivo dentro da narrativa, revelando sua influência na construção de significados e sua definição contextualizada no cenário em que se insere, enriquecendo a compreensão da obra e do fenômeno linguístico em questão. Palavras-chave: Fenômeno linguístico. Diminutivo. Vocábulos. Campos semânticos.
- ItemPreconceitos e estereótipos: uma análise das narrativas de violência de gênero em cordéis brasileiros(Universidade do Estado da Bahia, 2023-12-11) Santos, Rafaela Balbino dos; Silva, Leandro Soares da; Dias, Marcelo Nascimento; Nascimento, Hérvickton Israel de OliveiraO cordel, expressão vibrante da cultura popular, entrelaça narrativas passadas e presentes, resgatando tradições brasileiras. Originário da Europa, encontrou solo fértil no Brasil, disseminando-se como manifestação artística transcultural. Ao longo dos anos, estabeleceu-se como poesia popular, adaptando-se para permanecer relevante. A trajetória no Brasil remonta aos séculos passados, introduzida por imigrantes portugueses no Nordeste. Inicialmente oral, evoluiu para uma expressão escrita que abordava eventos cotidianos. A arte popular nordestina reflete desigualdades e machismo. A popularização do cordel resultou de sua capacidade única de traduzir a vida cotidiana em versos acessíveis, tornando-se a voz do povo. O cordel contribui para o resgate da memória cultural, preservando feitos e desafios. Na representação feminina nos cordéis, observase a dinâmica entre literatura e cultura, refletindo a sociedade patriarcal e as limitações enfrentadas pelas mulheres. Este artigo examina a interseção entre cordel e violência contra a mulher, explorando como essa expressão cultural pode contribuir para a conscientização e transformação dos padrões violentos que afetam as mulheres na sociedade contemporânea.