O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de maracujá, pois a fruta encontra condições favoráveis de desenvolvimento em regiões tropicais e subtropicais, por apresentar diversificada aptidão edafoclimática, maior rendimento de suco, maior acidez e maior produção por hectare. A qualidade de polpas de fruta é regulamentada pela Instrução Normativa N.1, de 07 de janeiro de 2000, que determina os Padrões de Identidade e Qualidade (PIQ). Esta resolução define polpa de fruta como sendo o produto não fermentado, não concentrado e não diluído, obtido de frutos polposos através de processo tecnológico adequado, com um teor mínimo de sólidos totais, proveniente da parte comestível do fruto. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade físico-química das polpas de maracujá congeladas comercializadas na cidade de Barreiras-Ba. As análises foram realizadas no Laboratório de Processamento e Armazenamento de Produtos Vegetais, da Universidade do Estado da Bahia, Campus IX. O experimento foi montado em delineamento inteiramente casualizado (DIC), com quatro tratamentos( marca A, B, D e polpa artesanal) e cinco repetições. Foram analisadas 20 amostras, contendo 100g cada polpa.Determinou-se pH, acidez total titulável (ATT) e sólidos solúveis totais (SST), todos de acordo com as normas preconizadas pelo Instituto Adolfo Lutz.De forma geral, o tratamento in natura (controle) e os tratamentos 2 e 3 ( marca A e B), foram os que proporcionaram características mais satisfatórias quanto ao padrão de identidade de qualidade estabelecido pelo MAPA, em relação aos parâmetros teor de SST e pH.