A presente pesquisa foi desenvolvida no campo da educação especial, na perspectiva da educação inclusiva, alicerçada na abordagem qualitativa, seguindo os estudos da pesquisa-ação colaborativa, a fim de investigar como os processos de interação social nas redes digitais potencializam o protagonismo e as aprendizagens dos alunos com deficiência intelectual. Para tanto, utilizamos do arcabouço teórico como Rezende e Moura (2014), Pierre Lévy (1999), Bacchi; Neto e Trevisani (2015), Pretto (2011), Teófilo Galvão (2012), Serafin e Souza (2011), Figueiredo (2011), Pimentel (2012), Silva (2007), Mendes (2006), dentre outros. A pesquisa ocorreu no Centro de Atendimento Educacional Especializado - CAEE/APAE, em Jacobina-Bahia, observando as relações dos participantes da pesquisa com o uso das redes digitais. A construção dos dados ocorreu por meio de observação participante, diário de campo, entrevistas e microanálise do contexto, através da realização da oficina intitulada Interatividade em rede. Como contribuição à área da Educação Inclusiva e à produção científica em geral, apontou-se, com este estudo, um roteiro que, configura-se como um conjunto de estratégias de ensino, que contribuem para o desenvolvimento e aprendizagem de estudantes com deficiência intelectual, proporcionando reflexões a respeito da inclusão social, digital e os benefícios da mediação pedagógica para este processo de inclusão através das redes digitais interativas.