Licenciatura em Letras - Lingua Inglesa e Literaturas - DEDC14

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    O ensino de língua portuguesa (LP) como língua estrangeira (LE) para surdos no contexto da escola regular inclusiva
    (2022-07-20) Neves, Maise dos Santos
    A presente pesquisa buscou analisar como as metodologias de ensino de Língua Portuguesa (escrita) é trabalhada dentro das escolas regulares inclusivas durante o processo de aprendizagem dos surdos. A fundamentação teórica desta pesquisa pauta-se em teóricos como: Benassi (2016), Formagio (2016), Lodi (2009), Quadros e Schimiedt (2006) entre outros que são importantes para compreender o assunto. Desse modo, realizou-se uma pesquisa de abordagem qualitativa, contendo como sujeito as professoras regentes da disciplina de Língua Portuguesa (LP) das escolas regulares inclusivas, da cidade de Conceição do Coité-BA, que têm ou já tiveram alunos surdos em classe. Para obtenção dos dados, foram utilizados os seguintes instrumentos, aplicação de questionários e entrevistas semiestruturadas com ambas professoras com intuito de descrever como acontecia esse processo de ensino aprendizagem dos surdos diante da metodologia utilizada em sala de aula. Com a obtenção dos dados, foi realizada uma análise comparativa com as respostas das professoras participantes, pode-se indicar os respectivos resultados: A metodologia utilizada em sala de aula é destinada para os alunos ouvintes, assim não favorece aos surdos no processo de aprendizagem na LP, as professoras entrevistadas, não foram preparadas para receber esses alunos, desse modo não sabe lidar com a situação da falta de compreensão dos surdos acerca dos conteúdos apresentados em sala, a Língua Portuguesa para os surdos não alfabetizados é como uma Língua estrangeira (LE), pois eles não conseguem utiliza-la nem dentro do ambiente escolar de maneira significativa, nem fora. Deste modo, esta pesquisa mostrou que a falta de aprendizagem do surdo na LP, acontece devido a metodologia que ele encontra dentro das escolas regulares inclusivas, a qual eles são matriculados, dificultando seu desempenho perante a língua majoritária da sociedade e se tornando um estrangeiro linguístico no seu país e não podendo utilizar uma língua que lhe possibilita a comunicação por meio da escrita e compreender o mundo ao seu redor.
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    As construções de tópico no semiárido baiano
    (2017-08-10) Silva, Jacson Baldoino
    Esse trabalho investiga a realização das construções de tópico na variedade linguística em uso de comunidades rurais do semiárido baiano. A partir da nova tipologia das línguas proposta por Li & Thompson (apud PONTES, 1987) classifica-se o português do Brasil como uma língua em que há proeminência tanto de tópico como de sujeito, na qual as duas construções são realizadas de forma distintas. Os pressupostos teóricos usados são da sociolinguística paramétrica, que articula pressupostos da teoria Gerativista e da Sociolinguística. Relacionando essas duas disciplinas analisa-se o tópico como um elemento sintáticodiscursivo, buscando verificar se a sua realização ou não está ligada a fatores extralinguísticos. O corpus é formado a partir de 9 inquéritos selecionados da Coleção Amostra da Língua Falada no Semiárido Baiano (ALMEIDA & CARNEIRO, 2008). E os objetivos deste trabalho são: (i) seleção das construções de tópico encontradas nas entrevistas; (ii) analise e classificação dessas construções a partir da proposta de Araújo (2009); (iii) a relação das construções com fatores extralinguísticos como idade, sexo e escolaridade. A metodologia utilizada é de pesquisa bibliográfica, analisando os dados numa perspectiva qualitativa-quantitativa. Com isso, verifica-se neste trabalho que o português brasileiro é uma língua que possibilita ambas organizações sintáticas, tanto de tópico-comentário como de sujeito-predicado, e que essas construções não devem ser consideradas nem superiores, nem inferiores, mas realizações possíveis dentro da proposta de produção do falante, seja ele homem ou mulher, jovem ou velho, escolarizado ou não.