Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado Profissional) em Ensino, Linguagem e Sociedade (PPGELS)

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    “Essa ciranda é de todas nós”: A formação continuada em educação ambiental na prática de coordenadoras pedagógicas no município de Guanambi-BA.
    (Universidade do Estado da Bahia, 2023-12-18) Mendes, Cleidiane Nogueira Prates; Crusoé, Nilma Margarida de Castro; Silva , Maria de Fátima Gomes da; Cruz , Elizeu Pinheiro da
    Este trabalho de pesquisa se insere no âmbito das discussões sobre a importância da formação para os (as) profissionais que atuam na educação básica, teve por objetivo geral: Analisar as contribuições da formação continuada em Educação Ambiental na prática de coordenadores pedagógicos (as) que atuam na rede municipal de ensino de Guanambi/BA com a formação continuada de professores (as). Especificamente, objetivou-se: Discutir sobre a educação ambiental numa perspectiva crítica, a partir dos apontamentos da Política Nacional e das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Ambiental, explicitando o lugar que ela ocupa no currículo da educação básica e a sua relevância na formação dos sujeitos; desenvolver uma proposta de formação continuada em educação ambiental com coordenadores (as) pedagógicos (as) da rede municipal de ensino de Guanambi-BA e refletir sobre a importância dessa formação na prática da coordenação pedagógica do referido município. Optou-se metodologicamente pela pesquisa-ação e pela análise de conteúdo dos dados produzidos pelas 07 (sete) coordenadoras pedagógicas que participaram da formação continuada em educação ambiental. Essa formação junto ao Caderno Pedagógico, intitulado: “Ciranda das práticas formativas em educação ambiental”, constituíram o Produto Educacional (PE), fruto dessa dissertação. A partir disso, evidenciou-se que o papel da formação continuada em educação ambiental na prática da coordenação pedagógica é propiciar diálogos e reflexões acerca dessa temática, para que os sujeitos que atuam na escola possam compreender as relações ecológicas, sociais, culturais, históricas, políticas e econômicas que atravessam as práticas de educação ambiental e tencionam a transformação social. Desse modo, concluímos que a formação continuada desenvolvida no âmbito da coordenação pedagógica foi um caminho significativo, na construção e ressignificação de saberes. A partir da ação-reflexão-ação do fazer pedagógico, das relações dialógicas construídas na pesquisa-ação com as coordenadoras pedagógicas, o processo formativo contribuiu para o diálogo sobre a educação ambiental, e, além disso, a “Ciranda de diálogos” desenvolvida durante a formação trouxe possibilidades teórico-metodológicas para a construção de práticas formativas que irão subsidiar o trabalho da coordenação pedagógica com a educação ambiental numa perspectiva crítica.
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    Saberes e tradições: um guia para provocar as reflexões sobre permacultura no semiárido baiano
    (2022-10-31) Santos, Ailton Pinheiro; Cruz , Elizeu Pinheiro da
    Encontrar o equilíbrio nem sempre é tarefa fácil. Ainda mais quando falamos em agroecologia e sustentabilidade. Nesse sentido, buscar referências e práticas que possam nos dar alguma orientação sobre como desenvolver hábitos ecológicos têm sido uma rotina em minha vida nos últimos anos. Foi assim que encontrei o termo Permacultura pela primeira vez. Desde então, novas aprendizagens e velhas lembranças se encontram em busca do equilíbrio. Em tempos de crises sociais e ambientais é comum falarmos sobre o fim da civilização, da humanidade ou do próprio mundo. Seria o apocalipse como resultado de toda a destruição sistemática de ecossistemas e reservas naturais ao longo de séculos de industrialização desenvolvimentista. Criamos um modelo de sociedade que não busca a permanência, apenas retornos imediatos para investimentos financeiros. Cientificamente, é improvável que ocorra um apocalipse nos moldes bíblicos. Contudo, há evidências suficientes para induzir que as próximas décadas serão tempos de escassez e de aumento potencial da desigualdade. Diante dos fatos preocupantes sempre surge a pergunta: como evitar catástrofes? Observando os ecossistemas, é possível dizer que, antes de qualquer coisa, é preciso criar condições que garantam permanência. Seria o equilíbrio das partes até que o todo se transforme num ciclo fechado em si. Sem pontas, sem fim, apenas reinícios. É assim que a permacultura entende a natureza. Porém, não é isso que se constata na sociedade humana. Criamos uma escala de crescimento produtivo linear, em linha, da qual as reservas naturais não são capazes de acompanhar. Criaram a ideia de que é possível manter o crescimento socioeconômico infinito em um mundo finito. Alguns ignoram, mas nesta linha reta do progresso existe um abismo. Um olhar atento aos sinais no caminho e conseguimos percebê-lo à frente. Então, talvez seja a hora de cultivar outro projeto. Cultivá-lo até se tornar cultura. Uma cultura que seja permanente no tempo e no espaço. Uma permacultura do bem viver. Este guia é resultado da pesquisa de mestrado intitulada: Permacultura, estudos multiespécies e ensino no semiárido, realizada no Programa de Pós-Graduação em Ensino, Linguagem e Sociedade (PPGSS) da Universidade Estadual da Bahia (UNEB), campus VI. Trata-se de um material didático organizado em 12 capítulos com reflexões propositivas partindo dos princípios da Permacultura. Convido você a adentrar os labirintos deste guia que propõe-se a incentivar o reconhecimento e a valorização de saberes ancestrais sobre técnicas agrícolas e habitacionais, bem como a dialogar com conhecimentos vindos da universidade no que se refere a propostas sustentáveis de produção agroecológica.
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    Roteiro para tomada de decisões entre duas ou mais instituições de ensino
    (2024-03-26) Ladeia, Ana Magaly de Oliveira; Cruz, Elizeu Pinheiro da
    À comunidade da Educação Básica, em especial para a educação de Caetité, às instituições públicas desta cidade que me formaram como pessoa humana e profissional. Este roteiro surgiu com o intuito de contribuir com processo decisório e gestão educacional das instituições de ensino a partir de uma experiência de pesquisa com uma perspectiva democrática e participativa. O Roteiro para Tomada de Decisões emerge com o intuito de buscar caminhos possíveis para as instituições de ensino chegarem à gestão democrática e participativa. Ele será disponibilizado para que contribua com a discussão na construção coletiva da gestão participativa das instituições educacionais, visando nortear os passos iniciais, e não definir o fluxo que uma gestão complexa demanda. Do sonho do mestrado até a realização este fruto foi gerado. Na esperança de instituições de ensino humanizadas que formem cidadãos para construírem um mundo melhor, apresentamos o roteiro.
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    Permacultura, estudos multiespécies e ensino no semiárido
    (Universidade do Estado da Bahia, 2022-10-31) Santos, Ailton Pinheiro; Cruz, Elizeu Pinheiro; Cardoso, Jaqueline dos Santos; Limoeiro , Maria Eunice Borja
    Este trabalho tem como proposta discutir os conceitos de Permacultura e de multiespécie, bem como suas possibilidades de ensino na área de Educação Ambiental e Agroecologia para as populações do campo em regiões do semiárido. A convivência com as estiagens do sertão é um desafio histórico para animais humanos. Nesse contexto, a Permacultura estabelece condições para que um indivíduo, comunidade ou sociedade trabalhem em parceria com a natureza, ao invés de ir contra ela. Um exemplo considerado permacultural é o planejamento consciente de espaços humanos com elementos integrados (horta, herbário, captação e reutilização da água, armazenamento de energia, plantio de agroflorestas, compostagem e bioconstrução), reduzindo, assim, as necessidades de recursos externos e transformando o que tradicionalmente é considerado lixo em recursos em potencial. Elementos estes, que seriam um problema em habitações convencionais, se transformam em solução ecológica capaz de gerar alimentos e renda para famílias. Uma consequência dessa perspectiva ecológica é a observação da natureza e seus ciclos, analisando as espécies que compõem um ecossistema e que cooperam para um equilíbrio. Em um ambiente sem interferência humana não há lixo, tudo se transforma em recurso num processo retroalimentar entre seres distintos. A reprodução dessa lógica em ambientes humanos é fundamental quando se pensa numa perspectiva de permanência da própria espécie no planeta com as demais que o habitam. Esta dissertação representa uma busca por práticas de ensino transdisciplinar de Permacultura numa perspectiva multiespecífica, popular e rural para as comunidades do campo
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    Buriti - a "arvoré da vida" trabalho e ontologia no Ser-tão macaubense
    (2024-02-28) Rêgo, Vanilza Bomfim do; Dutra Júnior, Wagnervalter
    O Produto educacional Buriti - a "arvoré da vida" trabalho e ontologia no Ser-tão macaubense consiste em um fotolivro com o objetivo principal de usar o idioma da luz para iluminar o trabalho e a cultura do buriti em Macaúbas - Bahia, ilustrar e expressar o modo de vida que ocorre no interior da Comunidade do Coqueiro, revelar a essencialidade do trabalho, as suas particularidades e vivências históricas, cruciais na formação do ser social. No fotolivro, está contido o caráter evocador da realidade, que intenta despertar para a compreensão dessa vivência de mundo que representa os destinos de seres humanos concretos em situações concretas. O intuito é oportunizar o (re)conhecimento do trabalho e da cultura do buriti, contribuindo para o processo formativo de educandos, professores e coordenadores da Educação Básica. Espera-se contribuir fazendo com que o apreciador/ leitor perceba, nas fotografas, a construção do ser no fazer e como os destinos alheios podem se refletir no próprio destino. Vale ressaltar que esse produto educacional se pauta no valor de uso, isso significa que a finalidade é indiferente às determinações macroeconômicas. Por fim, o fotolivro pode ser apreciado como arte, isto é, uma práxis humana que se instaura como força humanizadora ao apresentar inclusa em si a latência da vida humana que se materializa na construção da história.