Licenciatura em Letras - Língua Inglesa e Literaturas - DCH4

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    Revisão sistemática: contos e sua reescrita por Angela Carter.
    (2020) DOURADO, Alessandra Barauna
    O presente trabalho tem como metodologia revisão sistemática na qual se busca analisar trabalhos sobre a obra da escritora inglesa Angela Carter. A pesquisa busca abrir novos olhares para a leitura/reescrita que a escritora engendra dos contos de fadas, principalmente de personagens. Isto porque a escritora inglesa é conhecida por suas narrativas que subvertem as versões tradicionais, principalmente na representação do feminino. A pesquisa foi dívida primeiramente no levantamento das discussões teórica sobre conto, a partir dos teóricos Vladmir Propp (2006) e Nádia Battella Gotlib (2004); a discussão sobre personagem embasa-se nos textos de Antônio Candido(2002) e Beth Brait(2004); por fim, o conceito de reescrita baseia-se em Lefevere(1992). No capítulo 3, apresentamos a metodologia, segundo Nakagawa (2017), usada na pesquisa realizada no Banco de teses e dissertações da CAPES, sobre produção acadêmica tendo como objeto os contos de Angela Carter. Os trabalhos foram pesquisados a partir dos descritores Angela Carter, contos de fadas, reescrita, separados e/ou combinados pelo operador logico “AND”. Utilizamos como critérios de inclusão para a seleção dos trabalhos: Texto online acessível; Área de conhecimento: Letras e Teoria Literária; Área de concentração: Linguística, Letras e Artes; Textos que tragam descritores no resumo; e como critérios de exclusão: Publicações incompletas ou indisponíveis; Trabalhos repetidos; Trabalhos que não trazem relevância para a temática proposta na revisão. Com base nesses critérios, ao final da seleção analisamos 8 trabalhos. Os mesmos evidenciam que os estudos realizados sobre as obras da escritora Angela Carter se concentram nos contos e enfocam como ela caracteriza as personagens, reescrevendo contos e padrões narrativos e influenciando os leitores a criar novas concepções sobre o feminino.
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    O gótico para o público brasileiro: Reescritas e contos na minha formação como professora-pesquisadora.
    (2019) ROCHA, Jamile Silva
    O presente trabalho de conclusão de curso, por meio de um multipaper memorialístico, recupera o meu percurso acadêmico realizado no Departamento de Ciências Humanas (DCH-IV) da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e discute as produções construídas neste período a respeito da literatura gótica no campo de estudos da tradução. Assim, o mesmo compõe-se de cinco capítulos: Percurso e memória: introdução; A tradução como reescrita; terror: a reescrita do gótico clássico; Flannery O’connor: a reescrita do gótico sulista; Considerações finais. No primeiro capítulo, retorno ao ambiente da educação básica e discuto as memórias com relação ao gótico e tradução e seu impacto no trajeto escolar e acadêmico. Em seguida, discorro a respeito das teorias da tradução que fundamentam e dialogam com as pesquisas e trabalhos realizados durante todo o meu percurso acadêmico. No terceiro capítulo, discuto as produções realizadas durante o período da pesquisa de iniciação científica intitulada “Quem conta o conto?”: análises das antologias góticas brasileiras. Posteriormente, trago as produções realizadas na pesquisa de iniciação científica Tradução e antologização: a reescrita de Flannery O’Connor para o público brasileiro. No quinto, e último capítulo, retomo as memórias narradas na introdução e os principais resultados e discussões gerados a partir das pesquisas realizadas de modo a refletir, por fim, seus impactos sobre a minha formação inicial como professora. Como referencial teórico utilizamos Lefevere (2007) a respeito de reescrita; Venuti (2002), sobre cânone doméstico; Botting (1996), Rossi (2008), King (2012), Gelder (2000), com um panorama do gótico; e McCabe (2009), Savoy (2016) e O’Connor (1969), sobre o gótico sulista, entre outros
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    A reescrita do gótico e do maravilhoso para o público brasileiro.
    (2019) SANTOS, Manuela Dias.
    Este trabalho, de caráter memorialístico e apresentado em formato multipaper, relata as experi- ências vividas e pesquisas desenvolvidas no decorrer da minha graduação em Letras, língua inglesa e literaturas, na Universidade do Estado da Bahia – UNEB, da cidade de Jacobina, Ba- hia. Por meio deste, apresento os processos que possibilitaram o meu desenvolvimento pessoal e profissional, o qual será organizado da seguinte forma: Na introdução de título Lendo e me reescrevendo, introduzo minhas produções acadêmicas por meio de um relato os períodos e etapas formativas, que se deram na minha vida pessoal e universitária, que aqui se inserem por conta da relevância para a minha formação. No I capítulo, de título Literatura e tradução, dis- cuto as primeiras disciplinas formadoras, os primeiros textos (teóricos e literários) discutidos e as primeiras análises desenvolvidas. No II capítulo, O gótico nos contos de Edgar Allan Poe, discuto os principais conceitos de tradução (ZOHAR, 1990; LEFEVERE, 2007; VENUTI, 2005) que mediaram a produção de artigos durante a realização dos subprojetos de iniciação científica “Os contos góticos na literatura infanto-juvenil: crítica das traduções/adaptações dos contos de Edgar Allan Poe” e “Antologias de Angela Carter no Brasil: reescrevendo o maravi- lhoso”, desenvolvidos em parceria com o grupo de pesquisa Desleituras e orientados pela pro- fessora Drª Juliana Cristina Salvadori nos anos 2017 e 2018 respectivamente. No III capítulo, de título O gótico nos contos de Edgar Allan Poe, apresento mapeamento das produções do autor publicadas no Brasil e análises de contos góticos (BOTTING, 1996; MILANEZ, 2013) “Berenice” e “The black cat”. No IV e último capítulo, O maravilhoso em Angela Carter, dis- cutimos a reescrita do maravilhoso (PROPP, 1983; KHÉDE,1986) por meio de mapeamento de antologias de Carter publicadas no Brasil e análise do conto “Catarina quebra-nozes”.
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    Dando a drácula de bram stoker mais um dente: adaptação e recriação no drácula de coppola.
    (2021) SOUZA, Airton Merá.
    A presente monografia tem como objetivo investigar o processo de adaptação e recriação da obra Drácula de Bram Stoker (1897) para o cinema, considerando o contexto cultural em que o romance e a adaptação fílmica Drácula de Bram Stoker, do diretor Francis Ford Coppola, lançado em 1992, foi produzido. A longevidade de Drácula se deve, em grande parte, à sua constante recriação, especialmente pelo cinema, pois, ao adaptar o romance de Stoker, os roteiristas e diretores trazem consigo suas influências culturais, que afetam as decisões tomadas em relação a acréscimos, omissões e modificações nos elementos da narrativa. A análise se embasa na crítica cultural focalizando a caracterização do personagem Drácula no filme de Copolla, que tem como subtítulo “de Bram Stoker”, afirmando sua filiação ao romance. Como referências, toma-se Jean-Luc Martin-Lagardette (1998), Ken Gelder (1994), David Glover (1996), Brian McFarlene (1996), Jay Clayton e Eric Rothenstein (1991) para compreender os mecanismos e aspectos da crítica, assim como, da teoria da adaptação e cinema. Os resultados, embora possam tentar (ou pretender tentar) permanecer fiéis ao texto original, são novas encarnações de Drácula, mais reflexivas das culturas nas quais os trabalhos foram produzidos do que da concepção original de Bram Stoker. A análise desvela como o personagem Drácula transmuta-se de um monstro medonho para um misterioso sedutor, de uma besta inumana do mal inquestionável para um humano complexo, evocando uma estranha simpatia e obscurecendo as linhas entre o bem e o mal.
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    Ensino de língua inglesa para alunos surdos: uma revisão sistemática.
    (2019) SILVA, Maria Arlete Rodrigues da.
    Esta é uma pesquisa de caráter bibliográfico que teve como metodologia revisão sistemática de literatura pois buscou fontes primárias acerca do tema, para traçar um estudo secundário, mapeando trabalhos acadêmicos que tenham com objeto o ensino de Língua Inglesa para alunos surdos no Brasil. O banco de dados selecionado para busca foi o catálogo de teses e dissertações da CAPES, pois reúne a produção da pós-graduação stricto sensu brasileira. A revisão aqui se divide nos três processos indicados por Nakagawa (2017): Planejamento (Planning); Condução/Execução (Conduction) e Escrita do relatório da revisão (Reporting), e seguiu as seguintes etapas da construção do protocolo: escolha da temática, critérios de inclusão e exclusão da amostra para busca dos trabalhos científicos, procedimentos de coleta de dados, estratégia de avaliação e análise de dados. A questão norteadora que conduziu os procedimentos foi: como as práticas pedagógicas dos professores de língua inglesa, para alunos surdos na sala regular, contribuem para a sua aprendizagem? Os descritores usados para a busca foram Surdez, Língua de Sinais, Educação Inclusiva, Libras e Língua Inglesa, que foram combinados por meio dos operadores lógicos “AND” e “OR”. Os textos foram selecionados a partir de critérios de inclusão (Texto online acessível, na íntegra e em língua portuguesa; Texto publicado entre 2009 a 2019; Área de conhecimento Educação, Letras ou Linguística; Área de concentração Educação, Linguística Aplicada e correlatas; Textos que abordem a surdez e o ensino de língua inglesa para surdos no contexto da educação básica/escola regular; Textos que apresentem os descritores no título e/ou resumo) e exclusão (Publicações incompletas ou indisponíveis; Trabalhos repetidos; Trabalhos que não tratassem do tema proposto na revisão). As publicações foram selecionadas após a leitura do título e do resumo das mesmas, de forma a atenderem aos objetivos propostos neste trabalho. A análise dos trabalhos considerou: Objetivos da pesquisa, Problema de pesquisa/questões norteadoras, Método e Dispositivos de Pesquisa Participantes e Lócus da pesquisa, entre outras questões, de modo a traçar panorama dos achados nas pesquisas em nossa área. Entre os trabalhos analisados prevalece o consenso de opiniões dos docentes que ministram aulas de inglês em turmas inclusivas de que não se sentem preparados para estar à frente de uma turma inclusiva. Encontramos na maioria dos trabalhos analisados que, além de se estar ensinando a terceira língua ao surdo, utilizando o português, que é uma linguagem oral, as aulas estão acontecendo sem a presença de intérpretes, ferindo um direito do surdo garantido por lei, que lhes garante ensino bilíngue a partir da Língua Brasileira de Sinais. Diante do que observamos nos textos analisados, em resposta à pergunta levantada, no início do trabalho, inferimos que as práticas pedagógicas são descontextualizadas no que tange ao uso da LIBRAS, levando o estudante surdo ao processo de desinteresse e, consequentemente, de evasão. Assim, as práticas pedagógicas utilizadas pelos professores de inglês não estão contribuindo para a aprendizagem do aluno surdo, a não ser em casos específicos, quando se parte para diversificação da metodologia de aula e avaliação, uso de adaptações de pedagogia visual.