Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado Acadêmico) em Ecologia Humana e Gestão Socioambiental (PPGEcoH)

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    Um olhar sobre o uso do WhatsApp e suas contribuições na aprendizagem de alunos do turno noturno no ambiente escolar antes e durante a pandemia da Covid – 19 no Colégio Modelo de Juazeiro – BA
    (Universidade do Estado da Bahia, 2023-06-22) Souza, Marcos Antonio de; Amorim, Dinani Gomes; Barbosa, Anna Christina Freire; Melo, Cláudia Maria Lourenço da Silva; Silva, Daniele Cristina de Oliveira Lima da
    Este trabalho, cuja temática envolve o uso das tecnologias digitais de informação e comunicação no ambiente escolar, enfoca as potencialidades das redes sociais, em especial o uso do WhatsApp em sala de aula, convergindo para inovação de práticas pedagógicas e melhoria do processo de ensino e aprendizagem. Assim, busca-se responder à seguinte questão de pesquisa: Como a utilização da rede social digital WhatsApp pode contribuir para a aprendizagem de alunos no ambiente escolar? Para isso, define-se como objetivo geral analisar a utilização da rede social WhatsApp em sala de aula com uma perspectiva de inovação pedagógica e melhoria do processo de ensino e aprendizagem. Além disso, procura-se identificar como os professores e alunos lidam, compreendem e se apropriam dessas ferramentas favorecendo a cultura digital. Assim, evidenciam-se as concepções e possibilidades referentes às redes sociais digitais, considerando-as como parte das mídias sociais que possibilitam a comunicação, a interação entre os participantes, a obtenção de informações, além da produção e veiculação de conteúdos de forma dinâmica e flexível. Serão apontados os procedimentos e técnicas de investigação, como questionários, bem como a caracterização do lócus e dos participantes, além da adoção da metodologia de análise textual discursiva como referência para analisar os dados.
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    Comunidades de Sobradinho-BA: uma análise da percepção dos impactos socioambientais provocados pela construção da hidrelétrica
    (UNEB, 2023-05-26) Carvalho, Walter Oliveira de; Lorenzo, Vitor Prates; Lins , Leonardo Diego; Ferreira, Clébio Pereira; Florêncio, Roberto Remígio; Santos, Carlos Alberto Batista dos; Santos , Ana Paula Guimarães
    A presente pesquisa relata através de entrevistas semiestruturadas o verdadeiro sentimento de impotência de um povo que conviveu na prática com o desmando e arbitrariedade de um governo militar, que na busca do desenvolvimento e crescimento econômico ocasionou um grande desastre socioambiental no Submédio do São Francisco, em virtude da construção da Barragem de Sobradinho. Para tanto, o trabalho em foco se baseia em pesquisa bibliográfica e de campo, baseado em testemunho de pessoas com idade igual ou superior a 50 anos, que tenham vivenciados o processo de apropriação e desapropriação dos ribeirinhos, conduzidos pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco – Chesf. Os ribeirinhos advindos de vários municípios, foram vítimas de diversos impactos socioambientais e culturais, in loco, podemos constatar danos ambientais, sociais e psicológicos, que está comunidade foi submetida ao longo de décadas. Assim sendo, busca-se através deste trabalho descrever este processo, rememorando o passado que demonstra os diversos tipos de prejuízos de ordem material e imaterial, ocasionados a comunidade. Através dos resultados obtidos em relação aos impactos encontrados, o estudo poderá contribuir com um material que possibilite a criação de políticas públicas de reparação, e também como acervo para pesquisadores e sociedade em geral. É evidente que este material produzido sozinho, não tenha o alcance capaz de solucionar todos impactos ocasionados ao meio ambiente e comunidade, mas que possibilite alternativas ao poder público, nas três esferas, capaz de reparar ou amenizar este terrível dano causado as presentes e futuras gerações.
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    Agricultura familiar na alimentação escolar: Estudo de oportunidades e de desafios
    (2012-03) Aroucha, Edvalda Pereira Torres Lins
    A agricultura familiar vive o desafio de ampliar a produção de alimentos, que perpassa por complexidades socioambientais como a diminuição da população camponesa prioritariamente da juventude rural em busca de avançar na escolaridade e/ou de novas oportunidades de trabalho; as mudanças e outras questões climáticas; a fragilização da assistência técnica e extensão rural; a insuficiente e deficiente reforma agrária; as expansões do latifúndio, do agronegócio e do hidroagronegócio; o estímulo ao desmatamento predatório para produção clandestina de lenha e carvão; as poucas iniciativas de fomento; a escassez de crédito apropriado e barato; as pressões do mercado de consumo por produtos não tradicionais e de biocombustíveis; dentre outras. Neste cenário cresce a demanda por alimentos principalmente pela maioria da população que se concentra nas grandes e médias cidades e do mercado institucional da alimentação escolar. Para tanto, esta pesquisa-ação-participante sobre a “Agricultura Familiar na Alimentação Escolar – entre as oportunidades e desafios” trás uma contextualização de algumas das complexidades acima mencionadas, tendo como fundamentação teórica estudos sobre agricultura familiar; populações tradicionais; conservação e utilização sustentável da biodiversidade e da agrobiodiversidade; direito humano a alimentação saudável e em quantidade necessária; políticas de alimentação escolar; etnoecologia; sociobiodiversidade; legislações pertinentes e metodologias de pesquisa-ação participante, todas importantes, porém são os desafios de se acessar o mercado institucional da alimentação escolar que se destacam, por ser o foco desta pesquisa-ação-participante no campo da ecologia humana e da gestão socioambiental. Neste contexto, consiste em identificar os desafios que as famílias agricultoras e de comunidades tradicionais, bem como suas organizações sociais e produtivas enfrentam para inclusão da sua produção de gêneros alimentícios, inclusive as da sociobiodiversidade, no mercado institucional da alimentação escolar. Para identificar os desafios e as oportunidades teve-se como base as iniciativas da AGENDHA junto as Organizações Produtivas da Agricultura Familiar e de Povos e Comunidades Tradicionais, através do Projeto Nutre Nordeste, que é desenvolvido em parceria com o Departamento de Geração de Renda e Agregação de Valor (DGRAV), da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF), do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Departamento de Extrativismo (DEX), da Secretaria do Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável (SEDR), do Ministério do Meio Ambiente. Espera-se com este trabalho contribuir para que as famílias agricultoras, povos e comunidades tradicionais tenham, principalmente através de suas Organizações Produtivas, o acesso crescente ao mercado institucional da alimentação escolar; para os ajustes que o PNAE ainda requer e, no âmbito do debate acadêmico, quiçá este diálogo seja aprofundado, acrescido, ampliado e diversificado continuadamente.
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    Percepção dos riscos na Saúde por uso de agrotóxicos em Agricultores Ribeirinhos e a gestão do cuidado
    (2023-02-13) Silverio, Astrid Merino; Cunha, Maristela Casé Costa
    O uso de agrotóxicos na agricultura é cada vez mais associado aos problemas na saúde pública e nos impactos negativos sobre o ambiente, somados a falta de ações protetivas desenvolvidas pelos órgãos ambientais brasileiros. O objetivo dessa pesquisa foi analisar as relações no processo que levam a percepção de risco dos danos à saúde humana, por uso de agrotóxicos nas comunidades de agricultores ribeirinhos do Vale do submédio São Francisco, no nordeste brasileiro. Para isso foi realizada uma revisão bibliográfica qualitativa, utilizando a Teoria Fundamentada Construtivista aplicada à revisão de artigos científicos publicados. Os elementos no processo perceptivo encontrados foram: 1) o ambiente; 2) fatores condicionantes; 3) a percepção do corpo humano; 4) a memória; 5) o processamento socio-cognoscitivo; 6) a resposta automática; 7) o processo de decisão e 8) o comportamento. Cada um destes elementos e suas relações orientam onde estão as causas de uma percepção inadequada, para solucioná-las.
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    Conservação dos recursos naturais
    (2016) Nogueira, Eliane Maria de Souza; Andrade, Maria José Gomes de; Moura, Geraldo Jorge Barbosa de; Santos, Carlos Alberto Batista
    Como uma proposta inovadora, este livro reúne diferentes abordagens de informação e reflexão sobre a história, o uso de recursos naturais a partir da perspectiva da ecologia humana com interpretações de gestão socioambiental. Nomes como moringa, peixes vermelhos, SNUC e Arecaceae saem do universo do Biólogo e ganham um corpo didático e leve, ultrapassando os leitores acadêmicos, em busca daqueles coloquiais, também artífices de dinâmicas étnicas-ambientais. Tudo isto na perspectiva de afirmar o saber das populaçõ es tradicionais como pedra fundamental na conservaçã o e utilização sustentável da biodiversidade brasileira. A mesma biodiversidade que suporta e alimenta toda a nossa sociedade. Num primeiro momento, a coletânea apresenta uma revisão substancial sobre uma espécie vegetal de origem indiana totalmente adaptada ao Nordeste brasileiro: a moringa (Moringa oleifera Lam.). Desvela à sociedade seu uso transcontinental, que vai desde a medicina Ayurveda (a medicina oficial dos Hindus), até as aplicações no Brasil, como reconhecida planta medicinal, rica fonte alimentar para os humanos, forragem para os animais, uso na cosmética industrial e suas potencialidades como biocombustível e biofertilizante. Emerge no segundo capítulo uma descrição pormenorizada do olhar dos ribeirinhos das margens do rio São Francisco, sobre o seu principal recurso de existência e reprodução sociocultural e biológica. Aliado a descrições estatísticas, as quais retiram a subjetividade da interpretação apaixonada dos pesquisadores, a estrutura social e as relações travadas com o ambiente são descritas num comparativo entre Petrolina, em Pernambuco, e Juazeiro, na Bahia. A percepção dos impactos ambientais de uma amostra da população tradicional que vive numa zona de monitoramento ambiental e comportamentos conservacionistas são trazídos à tona, e revelam “a palavra vida...” como sinônimo para o rio São Francisco. O terceiro capítulo faz uma retorspectica do uso das palmeiras, as Arecaceae, na América do Sul, e nos leva a reflexões importantes, quando identifica que o uso e manejo do ouricuri, principal palmeira explorada e utilizada no Nordeste brasileiro, sustenta mais de 50% da produção extrativista, sendo ainda responsável na conservação da arara azul de lear, endêmica da região das palmeiras. Uma revisão sobre o surgimento do Sistema Estadual de Conservação da Natureza em Pernambuco, nos trás à tona a história do homem no processo de delimitação de espaços sagrados e de manutenção dos recursos da Natureza, ao mesmo tempo em que revela e destaca o árduo caminho evolutivo da história do sistema de áreas protegidas brasileiras. São estes os não menos intrigantes aspectos delineados no quarto capítulo.