Ampliação da Oferta de Vagas da EJA Integrada á Educação Profissional: Uma Proposta para o Proeja no IF Baiano

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2018-10-22
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Resumo

Esta pesquisa discute a ampliação da oferta de vagas do PROEJA no IF Baiano, um dos dois institutos federais no estado da Bahia. A instituição oferece cursos de Educação Profissional e Tecnológica na Educação Básica e na Educação Superior. Nesse contexto, a EJA possui uma oferta reduzida, havendo a necessidade do atendimento à Lei n° 5840/2006 que instituiu o PROEJA na Rede Federal e determinou que, no mínimo, 10% do total de vagas oferecidas por essas instituições fossem destinadas a esse programa. Então, questionamos: como o IF Baiano, instituição que oferta desde a Educação Básica à Superior, pode viabilizar a ampliação da oferta de vagas do PROEJA – Técnico para os seus campi? O nosso objetivo geral foi de dialogar sobre a viabilidade de ampliação da oferta de vagas do PROEJA – Técnico para todos os campi do IF Baiano. Os objetivos específicos buscaram discutir o PROEJA enquanto política de EJA que integra a Educação Profissional no IF Baiano; analisar as ações da gestão voltadas para a oferta de vagas do PROEJA no contexto do IF Baiano; e, propor uma sistemática para ampliação da oferta de vagas do programa na instituição. Para isso, realizamos uma pesquisa de natureza aplicada, cuja abordagem foi qualitativa, em que utilizamos como procedimento técnico o estudo de caso múltiplos nas unidades do IF Baiano de Catu, Governador Mangabeira, Guanambi, Serrinha e Reitoria. Como instrumentos de coleta de dados, utilizamos análise documental, entrevistas e notas de campo. Analisamos os Planos de Desenvolvimento Institucional (2009–2013) e (2015–2019), os Planos de Ação 2016 e 2017 e a minuta da Política de EJA. Dessa forma, dialogamos Moura e Henrique (2012), Kuenzer (2002), Ramos (2010), Machado (2011, 2016) e Vitorette (2014) para fundamentar as questões do PROEJA; Amorim (2007, 2012, 2017), Lück e colaboradores (2000), Libâneo, Oliveira e Toschi (2011) para embasar a gestão e a participação na instituição escolar; e Paiva (2006, 2007), Arroyo (2014), Pinto (1993), Gadotti (2009) e Gentili (2009) para discutir a EJA. Os resultados demonstram que há caminhos para viabilizar a expansão e a consolidação do PROEJA, mas isso depende de que a gestão compreenda a EJA como estratégica; que existe um leque de desafios cíclicos dentro dos campi, o que justificou a preferência da expansão do programa para unidades onde não há PROEJA; que a divulgação das metas institucionais precisa ter sua eficácia melhorada entre os servidores, buscando minimizar o desconhecimento e as informações truncadas; existe a necessidade de ampliar o diálogo e os meios de participação da comunidade, garantindo uma representação mais fidedigna de suas demandas nos órgãos colegiados; que as metas institucionais para a EJA estão ligadas à manutenção do curso já ofertado; que a ocupação de espaços formativos como o IF Baiano pelo público da EJA é um ato de resistência e luta para essas pessoas. Assim, concluímos que há a necessidade de criação de ambientes de formação e troca de experiências que favoreçam a participação, a integração e a interação entre os membros da comunidade. Palavras-chave: PROEJA. Gestão. Participação. Educação de Jovens e Adultos


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PROEJA, Educação de Jovens e Adultos
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